São Paulo – O banco BTG Pactual registrou lucro líquido ajustado de R$ 2,062 bilhões no primeiro trimestre de 2022, alta de 72,3% em relação ao mesmo período de 2021. A receita total no período foi de R$ 4,351 bilhões, 55,6% acima da registrada na mesma base de comparação.
A companhia atribuiu o resultado histórico, com receita e lucro líquido recordes desde o seu IPO e desempenho robusto em todas as suas unidades de negócios, à manutenção no foco em expansão de franquias relacionadas a clientes, o que permitiu que sua capacidade total de distribuição ultrapassar a marca de um trilhão.
“As receitas totais alcançaram R$ 4,351 bilhões, 24,7% acima do trimestre anterior e 55,6% acima do 1T21. O nosso índice de eficiência ajustado encerrou o trimestre em 39,0%, abaixo da nossa média histórica. O ROAE anualizado ajustado foi de 21,5%, o nível mais alto dos últimos seis anos, e o lucro líquido ajustado alcançou R$2,061 bilhões, nosso recorde”, comentou a administração do BTG, no relatório trimestral.
O lucro líquido ajustado por unit e o retorno ajustado anualizado sobre o patrimônio líquido médio do BTG Pactual (ROAE anualizado) foram de R$ 0,54 e 21,5%, respectivamente, no 1T22, ante R$ 0,32 e 16,8% um ano antes.
Em 31 de março de 2022, os ativos totais do BTG Pactual totalizaram R$ 391,3 bilhões, um aumento de 40,15% em relação ao primeiro trimestre de 2021. O índice de Basileia recuou 2,7 pp, para 15,0%, na mesma base de comparação.
Em Asset Management, o total de ativos sob gestão e administração (AuM e AuA) aumentou 36% na comparação anual, para R$ 1,043 bilhão no primeiro trimestre deste ano.
Em termos de receitas por unidade de negócios, o BTG Pactual reportou R$350,9 milhões em Investment Banking, 15,4% abaixo do 4T21, devido à já esperada atividade mais fraca no mercado de DCM -a qual já está retornando à normalidade, e à ciclicidade no mercado de ECM. “Continuamos entre os líderes nos rankings do setor”, comentou.
“A área de Corporate e SME Lending registrou, mais uma vez, seu melhor trimestre desde o nosso IPO, com receitas de R$ 816,6 milhões – 9,9% acima do 4T21 (nosso recorde anterior), à medida que continuamos expandindo nosso portfólio para R$111,5 bilhões, com foco na manutenção da excelente qualidade dos ativos.”
Em Sales & Trading, o banco disse que “teve o melhor trimestre desde 2016, com receitas de R$1,481,0 bilhão, um aumento de 61,6% no trimestre e de 82,6% na comparação anual, com contribuição recorde das atividades de clientes, alta volatilidade de mercado e alocação eficiente de capital.”
Em Asset Management registrou receitas de R$313,1 milhões, um aumento de 18,3% em relação ao 1T21, à medida que continuou a entregar sólido Net New Money e crescentes taxas de administração. O banco atribuiu a diminuição de 13,1% em relação ao trimestre anterior à “sazonalidade natural das taxas de performance as quais são registradas majoritariamente no último trimestre do ano.”
As receitas de Wealth Management & Consumer Banking alcançaram mais um resultado recorde no trimestre, atingindo R$570,4 milhões, 27,6% acima do trimestre anterior e 93,5% superiores ao 1T21, com sólido Net New Money (NNM).
Por fim, tanto Principal Investments quanto Participations apresentaram desempenho consistente, com receitas de R$218,8 milhões e R$122,5 milhões, respectivamente, informou a companhia.