Pão de Açúcar fecha o 1° trimestre com lucro de R$ 1,4 bilhão

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São Paulo – O Grupo Pão de Açúcar divulgou ontem o balanço do primeiro trimestre de 2022. O lucro líquido ficou em R$ 1,4 bilhão, alta de 1,250% em comparação ao mesmo período de 2021, quando alcançou R$ 113 milhões.

O grupo teve prejuízo líquido nas operações continuadas de R$ 111 milhões, revertendo, portanto, o lucro de R$ 103 milhões entre janeiro e março do ano passado.

O lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciações (Ebitda) ajustado chegou a R$ 655 milhões no trimestre, um recuo de 12,2%. A margem Ebitda ajustado foi de 6,5%, queda de 1,1%.

No relatório, disse Marcelo Pimentel, diretor-presidente do GPA, disse que a companhia abriu o primeiro trimestre do ano em meio a um cenário de transição para os negócios do Brasil, com o processo de encerramento das lojas do formato de hipermercados, “que exige uma reestruturação e redimensionamento de todo o nosso negócio”.

A receita líquida chegou a R$ 10 bilhões, alta de 2,3% em comparação ao primeiro trimestre de 2021.

O lucro líquido dos controladores, com operações descontinuadas, o que inclui resultado dos hipermercados, subiu de R$ 10 milhões no primeiro trimestre de 2021 para R$ 1,5 bilhão no primeiro trimestre de 2021.

As vendas totais do Novo GPA Brasil atingiram R$ 4,2 bilhões no primeiro trimestre de 2022 e excluindo postos chegou a R$ 3,8 bilhões. O primeiro trimestre fechou com uma tendência parecida ao último trimestre de 2021, com a venda mesmas lojas ex postos positiva, mesmo com impacto na ruptura devido aos ajustes logísticos, necessários após o fechamento das lojas de hipermercado (fechamento de 4 CDs e redução de área em outros 4 CDs), e impacto no foco da operação também gerado pela transação das lojas hiper.

Nesse primeiro trimestre, houve impacto negativo nas vendas dos postos, dado que aproximadamente metade deles fica em áreas de lojas fechadas para conversão para atacarejo. Esse movimento deverá ser convertido com a inauguração dessas lojas.

O Grupo Éxito apresentou um sólido desempenho de vendas, assim como já vinha demonstrando nos trimestres anteriores. A receita bruta totalizou R$ 6,9 bilhões, com crescimento mesmas lojas de 20,8% em comparação ao mesmo período de 2021. Devido à valorização do real frente ao peso colombiano, o crescimento total lojas foi de 5,2%.

Por fim, Pimentel destacou que a companhia iniciou o segundo trimestre confiante na estratégia definida, focada nas nossas prioridades estratégicas, para fazer o “básico bem feito” e retomar as fortalezas do negócio no Brasil, e manter a constante de crescimento no Grupo Éxito. “Simplificamos a nossa estrutura, redimensionamos a companhia e agora olhamos para o futuro, focados numa entrega sustentável de resultados”, concluiu o executivo.