Brasília – O presidente Jair Bolsonaro confirmou, nesta sexta-feira, que o piso do Auxílio Brasil vai passar de R$ 400 para R$ 600 mensais, como forma de amenizar o impacto da inflação sobre a população mais vulnerável. A proposta sob análise no governo é pagar o novo valor até o final deste ano.
“Vivemos momentos difíceis no Brasil e no mundo, com inflação e aumento de preços que atingem todo o globo, o mundo todo, mas isso a gente supera, como a imprensa está anunciando que o Auxílio Brasil vai passar de R$ 400 para R$ 600”, afirmou Bolsonaro. “É o governo entendendo o sofrimento dos mais humildes e dessa forma buscando atender a todos”, completou.
O anúncio foi feito em João Pessoa (PB), durante a entrega de 960 moradias a famílias de baixa renda. Na Paraíba, segundo Bolsonaro, 1,5 milhão pessoas recebem o Auxílio Brasil. “Isso não é virtude de um governo. Isso é nossa obrigação”, afirmou o presidente.
Bolsonaro reiterou que a alta de preços, especialmente de alimentos e de combustíveis, atinge o mundo todo e se deve às medidas de isolamento social adotadas para combater a pandemia. O presidente repetiu que não fechou um estabelecimento sequer durante a pandemia.
Apesar do avanço das investigações de corrupção no Ministério da Educação, envolvendo pastores evangélicos e o ex-ministro Milton Ribeiro, Bolsonaro afirmou que seu governo superou esse problema. “Também é obrigação um governo que não roube, um governo que não seja corrupto. Estamos deixando para trás este momento triste da nossa história”, disse.
O presidente voltou a criticar a esquerda, vinculando-a à legalização do aborto e das drogas, ao controle da mídia, em especial das redes sociais, e à pobreza.
“Não queremos que o nosso Brasil caminhe para o lado da esquerda, onde a única certeza é a pobreza, é a miséria, é a desesperança”, afirmou. “Vocês hoje têm um governo que acredita em Deus, que respeita os seus militares e os seus policiais, que defende a família brasileira e que deve lealdade ao seu povo”, completou.