Lucro líquido do Santander Brasil recua 2,1% e chega a R$ 4,08 bilhões no segundo trimestre de 2022

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São Paulo, 28 de julho de 2022 – O Santander divulgou hoje o balanço do segundo trimestre de 2022. O lucro líquido gerencial foi de R$ 4,08 bilhões, queda de 2,1% em comparação ao mesmo período de 2021 e 2% acima do primeiro trimestre de 2022. O lucro societário fechou em R$ 3,97 bilhões, com recuo de 3,1% em relação ao segundo trimestre de 2021.

A margem financeira líquida somou R$ 7,02 bilhões, recuo de 24,6% em comparação ao primeiro trimestre de 2022. A margem com clientes foi de R$ 14,288 bilhões no segundo trimestre, com alta de 3,1% na comparação trimestral e 24,5% em 12 meses.

O resultado operacional chegou a R$ 4,85 bilhões no segundo trimestre de 2022, queda de 6,9% na comparação ao primeiro trimestre de 2022. As despesas gerais somaram R$ 5,43 bilhões, queda de 1,9% em relação ao primeiro trimestre deste ano.

A receita de prestação de serviços e tarifas bancárias somou R$ 4,882 bilhões no segundo trimestre de 2022, um crescimento de 5,7% na comparação com primeiro trimestre de 2022, influenciado pelas receitas de seguros e cartões de crédito.

O resultado de créditos de liquidação duvidosa somou R$ 5,74, alta de 24,6% frente ao primeiro trimestre de 2022 e de 72,8% em comparação ao segundo trimestre de 20212, acompanhando a dinâmica de mix de produto principalmente no segmento de Pessoa Física.

O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE, na sigla em inglês) foi de 20,8% no segundo trimestre de 2022, alta de 0,1 p.p. na comparação ao primeiro trimestre de 2022.

A carteira de crédito ampliada chegou a R$ 523,6 bilhões, alta de 5,9% frente ao primeiro trimestre de 2022. Já a carteira de pessoa física somou R$ 216,3 bilhões, crescimento de 1,9% em relação ao mesmo período de 2021. A carteira de crédito de grandes empresas cresceu 6,6%, totalizando R$ 123,802 bilhões.

O índice de inadimplência superior a 90 dias atingiu 2,9% no trimestre, com estabilidade frente a março de 2022 e aumento de 0,65 p.p. em 12 meses. Em comparação a junho de 2019, o indicador já apresenta nível ligeiramente abaixo do pré-pandemia.

O índice de inadimplência de 15 a 90 dias alcançou 4,2% em junho de 2022, com estabilidade no trimestre, influenciada por nossa gestão proativa de riscos. No ano, o indicador apresentou aumento de 0,88 p.p., mantendo mesmo patamar do nível pré-pandemia.

O índice de Basileia atingiu 14,2% no trimestre, redução de 0,5 p.p. principalmente pela mudança na apuração dos créditos tributários de prejuízo fiscal afetando as deduções de capital, previsto na resolução nº 82 BCB, de 31 de março de 2021, adicionado a um incremento nos ativos ponderados pelo risco (RWA), sendo suavizados pelo crescimento de 0,4% do Patrimônio de referência (PR) em razão dos lucros retidos no período.

No ano, o índice de Basileia apresentou queda de 0,5 p.p. principalmente pelo incremento dos ativos ponderados pelo risco (RWA) de 7,4%, e pela mudança regulatório já mencionada. O índice de Basileia supera em 3,20 p.p. a soma dos requerimentos mínimos do Patrimônio de Referência e Adicionais de Capital Principal.