Lucro da BB Seguridade cresce 86,6% no 2° trimestre e chega a R$ 1,4 bilhão

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São Paulo, SP – A BB Seguridade informou hoje o resultado do segundo trimestre de 2022. A empresa registrou lucro líquido de R$ 1,4 bilhão, alta de 86,6% em relação ao registrado no segundo trimestre de 2021. O desempenho é reflexo do forte crescimento de vendas,
redução da sinistralidade e crescimento do resultado financeiro.

No acumulado do ano, o lucro líquido cresceu R$ 855 milhões (49,4%), para R$ 2,6 bilhões, tendo como destaque a Brasilseg (R$ 385,9 milhões), com evolução do resultado financeiro e melhora da sinistralidade.

O resultado financeiro consolidado da BB Seguridade e de suas investidas atingiu R$ 166,5 milhões, ante saldo negativo de R$ 101,7 milhões registrado no segundo trimestre de 2021. O desempenho é atribuído em grande parte ao aumento da taxa Selic, que impactou positivamente o resultado financeiro de todas as empresas do grupo, e à melhora do resultado financeiro da Brasilprev.

O resultado das participações atingiu R$ 1,4 bilhão, crescimento de 86,6% em comparação ao segundo trimestre de 2021.O resultado financeiro líquido fechou em R$ 4,6 bilhões, alta de 17% na comparação com a mesma etapa de 2021.

O resultado operacional não decorrente de juros totalizou R$ 851,6 milhões no segundo trimestre, avanço de 108,4% frente ao mesmo período do ano passado.

Os prêmios emitidos somaram R$ 3,872 bilhões, crescimento de 22,9% na base anual, sustentado pela expansão do crédito rural no Banco do Brasil para a Safra 22/23, além da
aceleração das vendas novas e melhora na originação e aumento da margem consignável.

Em previdência, a captação líquida foi negativa em R$ 748 milhões, em razão do aumento de 1,9 p.p. no índice de resgates, impactado pela volatilidade do cenário econômico global e pelo pagamento de benefícios por morte, que mais do que compensou o incremento de 12,8% em contribuições

No primeiro semestre de 2022, o resultado operacional não decorrente de juros (ex-holdings) e os prêmios emitidos da Brasilseg cresceram, respectivamente, 25,1% e 21,2%, ambos acima do intervalo do guidance. Já as reservas de previdência PGBL e VGBL aumentaram 3,9%, abaixo das estimativas.

O lucro líquido da operação de seguros aumentou 202,1% em relação ao segundo trimestre
de 2021, impulsionado pelo crescimento do prêmio ganho e pela redução de 23,7 % da
sinistralidade, decorrente da expressiva retração do volume de sinistros nos seguros relacionados à vida a partir do menor número de mortes por Covid-19.

O lucro líquido da operação de capitalização cresceu 200,9% em relação ao mesmo período de 2021, alcançando R$ 64,2 milhões. O desempenho é explicado pela alta de 315,3% do
resultado financeiro, impulsionado pela elevação de 3,3% na margem financeira, com o aumento da Selic e o resultado positivo do hedge das exposições pré-fixadas classificadas como disponível para venda, e pelo maior volume de ativos financeiros.

O lucro líquido da operação de previdência foi mais de quatro vezes superior ao reportado no mesmo período de 2021, atingindo R$ 229,7 milhões. Já o lucro líquido da BB Corretora cresceu 20,7% ante o segundo trimestre de 2021, positivamente impactado pelo crescimento de receitas de corretagem e pelo maior volume de resultado financeiro, em meio à evolução da taxa Selic e da expansão do saldo médio de ativos rentáveis

As despesas gerais e administrativas somaram R$ 5,9 bilhões, crescimento de 28,8% em relação ao mesmo período de 2021. Já o índice de despesas gerais e administrativas registrou aumento de 1,9% em relação ao segundo trimestre de 2021, em função das maiores despesas administrativas, consequência do aumento nos gastos com pessoal próprio e serviços de terceiros.