São Paulo, SP – A BR Malls divulgou o balanço do segundo trimestre de 2022. O lucro líquido ajustado foi de R$ 165,9 milhões, alta de 190,5% em comparação ao mesmo período de 2021. O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 328,4 milhões, crescimento de 134,4% em relação ao segundo trimestre de 2021.
A margem Ebitda ajustada atingiu 92,2%, alta de 38,7% frente a margem registrada no segundo trimestre de 2021. A companhia disse que na composição deste resultado está o ganho de capital com a operação de venda da participação do Center Shopping Uberlândia, que apresenta em efeito positivo de R$ 91,7 milhões.
O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 2,4 vezes, queda de 1,8 vez em relação ao mesmo período de 2021. A receita líquida da empresa somou R$ 356,3 milhões no segundo trimestre deste ano,
crescimento de 40,6% na comparação com igual etapa de 2021.
A receita total de aluguéis totalizou R$ 264,2 milhões no segundo trimestre de 2022, crescimento de 35,2% quando comparado ao mesmo período de 2021. As vendas mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês) 49,5% no segundo trimestre. O aluguel mesmas lojas avançou 37,9% no período.
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 97,3 milhões, crescimento de 46,7% frente a mesma etapa de 2021. O fluxo de caixa proveniente das operações (FFO, na sigla em inglês) ajustado chegou a R$ 183,5 milhões, alta de 167,7% na comparação com o segundo trimestre de 2021. A margem FFO ajustado foi de 51,5%, crescimento de 25,3% em relação ao segundo trimestre de 2021.
O caixa encerrou o segundo trimestre com R$ 1,2 bilhão, redução de 12% em comparação ao primeiro trimestre de 2022, enquanto a dívida bruta totalizou R$ 3,5 bilhões, redução de 10,6% em comparação ao primeiro trimestre de 2022. A dívida líquida atingiu R$ 2,2
bilhões, redução de 9,8% em comparação ao primeiro trimestre de 2022.
Os custos somaram R$ 44,2 milhões, alta de 65,2% em comparação ao segundo semestre de 2021. A inadimplência líquida foi de -1,4%, recuo de 19,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado. As despesas gerais e administrativas somaram R$ 55,9 milhões, alta de 41,1% em relação ao mesmo período de 2021.
A taxa de ocupação ficou em 97%. No trimestre foi registrado um aumento do NOI não linearizado de 2,7% em comparação ao segundo trimestre de 2019, suportado pelo crescimento na receita de aluguéis de 26,7% em comparação ao segundo trimestre de 2019.