São Paulo – A Genial Investimentos divulgou a carteira recomendada de setembro. Em relação ao mês de agosto, saíram as ações da Alupar (ALUP11), Minerva (BEEF3), Braskem (BRKM5), Lojas Renner (LREN3) e Vivara (VIVA3). Entram, então, as ações da Americanas (AMER3), BB Seguridade (BBSE3), CCR (CCRO3), Intebras (INTB3) e Totvs (TOTS3).
Depois de mais um mês positivo para as ações brasileiras, entendemos que ainda não é hora de comemorar. Os desafios e as incertezas sobre a macroeconomia global ainda persistem, além de estarmos próximos das eleições no Brasil, dizem os analistas da Genial. Continuamos com maior exposição a ações ligadas à economia doméstica, mas ainda sem deixar de lado a qualidade e o conservadorismo das nossas carteiras recomendadas.
A Genial explica que está se posicionando estrategicamente no sentido de seguir com posições reduzidas em commodities e no setor agrícola, devido à recessão e à situação econômica na China, por se considerem conservadores. Mesmo assim, ressaltam essas empresas são opções interessantes para investidores que gostam de ações boas pagadoras de dividendos.
Não fosse o cenário global desafiador e as eleições no Brasil, a Genial apostaria mais alto em aumentar a exposição a empresas ligadas à economia local. No momento, no entanto, preferem adotar uma postura conservadora, ao focar empresas que apresentaram bons resultados, seguem com preços atrativos e apresentam menor volatilidade.
A Genial também mantém seu nível de exposição ao dólar, por conta da baixa previsibilidade para a divisa. Já para a carteira de ETFs, seguiram com a alocação próxima da atual, com maior exposição a ações brasileiras e fundos com mais diversificação setorial.
“Projetamos crescimento de 2,5% para a economia brasileira em 2022 e de 0,5% em 2023, além da desoneração tributária, que traz alívio para inflação de 2022 com desinflação dos administrados”, diz análise. “Projetamos, ainda, IPCA em 6,6% em 2022 e de 5,4% em 2023.”
Os analistas da Genial também estimam que o mercado de crédito será um importante canal de desaceleração econômica nos próximos trimestres, e que a relação dívida/PIB apresentará reversão nos próximos anos, e que o cenário externo será bastante adverso nos próximos trimestres.
