Aumento do endividamento das famílias é negativo para bancos; ações caem

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São Paulo – O crescente endividamento nas famílias, apesar de já esperado, é negativa para bancos, principalmente os que tem uma proporção maior de créditos à pessoa física (PF), como Bradesco e Santander.

A avaliação é da Genial Investimentos, que cita dados divulgados ontem (5/9) pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), que mostraram que o endividamento das famílias subiu para 79% do total de lares do País, um avanço de 1 ponto percentual (pp), em base mensal, e alta de 6,1 pp, em relação a agosto do ano passado, atribuído ao aumento do uso do crédito nas despesas do dia-a-dia, para consumo essencial.

Segundo a CNC, também cresceu novamente em agosto o volume de consumidores que atrasaram o pagamento de contas de consumo ou de dívidas, alcançando 29,6% do total de famílias no País. A segunda alta consecutiva do indicador, que atingiu o maior percentual desde o começo da série histórica (2010), é observada após moderação entre abril e junho. Entre as principais causas, está o fim das medidas de injeção de renda extra, como os saques do FGTS e antecipação do 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS.

Por volta das 13h27 (horário de Brasília), as ações de Banco do Brasil (BBAS3), Bradesco (BBDC3; BBDC4), Itaú Unibanco (ITUB4) e Santanter (SANB11) caíam 5,18%, 1,68%, 1,03%, 1,18% e 0,93%, seguindo o movimento negativo do Ibovespa (-2,17%) nesta terça-feira.