Petrobras deposita segunda parcela de dividendos de R$ 87,8 bilhões do segundo trimestre

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São Paulo – A Petrobras informou que efetuou ontem (20) o pagamento da segunda parcela da remuneração aos acionistas aprovada por seu Conselho de Administração em reunião realizada em 28 de julho.

O valor bruto distribuído corresponde a dividendos de R$ 3,366001 por ação ordinária e preferencial em circulação, com base na posição acionária de 11 de agosto de 2022.

O pagamento foi efetuado pelo Bradesco, instituição depositária das ações escriturais de emissão da Petrobras. Todos os acionistas que estiverem com seu cadastro devidamente atualizados, tiveram seus direitos creditados automaticamente em suas contas bancárias. Para os acionistas com ações custodiadas na B3, o pagamento foi efetuado através de suas respectivas corretoras. Mais informações poderão ser obtidas através de qualquer agência do Bradesco ou pelo telefone 0800-7011616.

Para os detentores de ADRs, o pagamento ocorrerá a partir do dia 27 de setembro por meio do JP Morgan Chase Bank, banco depositário dos ADRs da Petrobras. Informações e esclarecimentos poderão ser obtidos por intermédio do site www.adr.com.

Os dividendos e JCP não reclamados no prazo de três anos, a contar da data do pagamento (20 de setembro de 2022), prescreverão e reverterão em favor da companhia.

Ganho de eficiência de R$ 342 milhões

A Petrobras obteve ganhos de R$ 342 milhões entre 2021 e 2022, como reflexo da implementação de uma série de avanços em sua gestão da cadeia de suprimentos, voltada para suas atividades de exploração e produção, refino e transporte de produtos e serviços.

Os ganhos de eficiência foram obtidos, principalmente, devido aos avanços na gestão de suprimentos para manutenção, reparo e operação das unidades operadas pela companhia – como plataformas de produção, embarcações de apoio, sondas de perfuração, unidades de tratamento de gás, entre outras.

Essa economia contribuiu para os resultados já apresentados pela empresa, refletindo a redução em 25% da cobertura de estoque da Petrobras bem como o corte de 34% de excesso de estoque e de 40% dos códigos de materiais ativos na companhia, indicadores importantes na gestão da cadeia de suprimentos (supply chain). A gestão de suprimentos envolve a disponibilização dos mais diversos tipos de materiais, como tubos e conexões, equipamentos submarinos, turbinas, bombas, compressores e seus sobressalentes necessários para dar suporte às operações da companhia.

A Petrobras dispõe de uma cadeia de suprimentos complexa, com milhares de fornecedores e necessidade de disponibilização permanente de materiais para suas diversas operações. Em paralelo, a gestão de suprimentos da companhia tem o desafio de evitar o desabastecimento de materiais nessas unidades e, ao mesmo tempo, impedir despesas inerentes a eventuais estoques excessivos ou intempestivos. Os ganhos obtidos nessa área refletem o foco da Petrobras na melhoria da gestão, disciplina na alocação de capital e redução de custos.

Os ganhos de eficiência na gestão de suprimentos da companhia contaram com o uso intensivo de tecnologia. A companhia aprimorou um sistema informatizado para avaliação automática dos pedidos de compra e requisição das unidades, com base em um algoritmo para determinar se os materiais eram ou não necessários. Se fossem necessários, seriam adquiridos. Se não estivesse claro, os pedidos eram analisados e refinados, o que levaria à compra ou à eliminação total do pedido.

Em reconhecimento aos avanços em sua gestão de suprimentos, a Petrobras recebeu, ontem (20/09), em Chicago, (EUA) o prêmio de Excelência da Association for Supply Chain Management (ASCM), com o primeiro lugar na categoria Transformação Corporativa.

Com Cynara Escobar / Agência CMA.