São Paulo – A Telefônica Brasil, dona da marca Vivo, apresentou um lucro líquido de R$ 1,4 bilhão no terceiro trimestre de 2022, alta de 9,3% na comparação com o mesmo período do ano passado, em função das maiores receitas e da melhora no resultado financeiro no período, disse a companhia em seu relatório de resultados divulgado hoje.
A receita operacional líquida da empresa somou R$ 12,2 bilhões, alta de 10,6% na comparação anual. O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente foi de R$ 4,9 bilhões, alta de 12,3% na base anual.
A receita líquida Móvel cresceu 14,7% na comparação anual, para R$ 8,5 bilhões. A receita de serviço móvel subiu 13,8%, para R$ 7,7 bilhões, sendo R$ 6,2 bilhões em pós-pago (+12,0%) e R$ 1,5 bilhão em pré-pago (+21,5%), em comparação com o 3T21.
Os Custos Operacionais Recorrentes da Companhia, excluindo gastos com Depreciação e Amortização, subiram 9,4% quando comparados ao mesmo período do ano anterior, alcançando R$ 7,2 bilhões negativos no trimestre.
O total de acessos atingiu 111,7 milhões no trimestre, representando uma aumento de 14,6% frente ao mesmo período de 2021. O market share total da Vivo atingiu 38,3%, avanço de 5,4 pontos percentuais frente ao mesmo período de 2021.
Plano de incentivo via unidades de performance
Além do resultado do 3T22, a companhia informou que o seu conselho de administração aprovou o plano de incentivo via unidades de performance, com liquidação em caixa, por meio do qual, reforça “o incentivo à criação de valor para os seus acionistas e ao alcance sustentável dos objetivos estratégicos.”
A companhia oferecerá um pacote competitivo para contribuir para a retenção e o desempenho de gestores que ocupam cargos chave na companhia e/ou em suas controladas, “totalmente alinhado com as melhores práticas de mercado”, segundo o fato relevante divulgado hoje.
Os participantes do plano farão jus à outorga de um determinado número de unidades representativas de uma ação de emissão da companhia (VIVT3). Cada unidade representa a expectativa do direito ao recebimento do valor integral de uma ação, a qual servirá de base, tendo em vista o número de unidades recebidas, para determinar o valor do incentivo a ser pago pela companhia em dinheiro aos participantes, desde que cumpridos os objetivos, conforme termos e condições previstos no plano.