ONS prevê queda de 2,7% na carga de energia do SIN em novembro

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São Paulo – A carga de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) deve retrair 2,7% em novembro para 68.418 MWmed ante o mesmo período do ano passado, segundo projeções do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para a semana de 12 a 18 de novembro.

A redução da carga reflete as previsões meteorológicas indicando para a próxima semana operativa, com a perspectiva de temperaturas, em média, levemente mais elevadas em relação às observadas na semana atual, principalmente durante os primeiros dias do período nas capitais dos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul.

Na avaliação do cenário, as estimativas mensais de carga são de desaceleração para três deles: Sudeste/Centro-Oeste, com redução de 2,1% e 39.107 MWmed; no Sul, registrando uma atenuação de 7,9% e 11.327 MWmed; e no Nordeste, com contração de 3,6% e 11.497 MWmed. O subsistema Norte mantém o padrão registrado nas últimas semanas e apresenta projeção de aumento na carga: 6.487 MWmed, crescimento de 5,1% em relação a novembro de 2021, comportamento ainda relacionado à retomada gradual de atividades de consumidor livre na região.

As projeções do órgão apontam que as estimativas para a Energia Natural Afluente (ENA) em 30 de novembro estão acima de 80% da Média de Longo Termo (MLT) em todo o País. Este cenário indica o início do período úmido. Para o subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a projeção é de 84% da MLT. Tanto o Nordeste, quanto o subsistema Sul devem atingir ENA de 83% da MLT ao final do mês. Já a previsão para a região Norte é de 154% da MLT.

As projeções para a Energia Armazenada (EAR) seguem estáveis para o fim do mês, em relação às revisões mais recentes. A estimativa para as regiões Sul e Nordeste são de 87,2% e 60,9%, antes patamares de 88,1% e 57,9%, divulgados na semana anterior, respectivamente. A EAR prevista para o Sudeste/Centro-Oeste, considerando o mesmo período, é de 47,9%, quando previamente estava em 49,1%. Na análise do Norte, a revisão indica que a EAR deve estar em 49,1% ao final do mês (ante 50,7% da semana anterior).

Pela terceira semana consecutiva, o Custo Marginal de Operação (CMO) está com o valor zerado nos quatro submercados.