Fundação Banco do Brasil e BNDES fazem parceria em projeto socioambiental

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São Paulo, SP – O presidente do Banco do Brasil e do Conselho Curador da Fundação BB, Fausto Ribeiro de Andrade, anunciou nesta semana, diretamente do Egito, na COP27, a parceria da Fundação BB com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES) no projeto Floresta Viva.

A Fundação BB e o BNDES pretendem investir R$ 20 milhões (R$ 10 milhões da Fundação BB e R$ 10 milhões do BNDES) no projeto socioambiental. A instituição executora das ações de recuperação de biomas brasileiros, entidade sem fins lucrativos que receberá os
recursos, será o Instituto Espinhaço.

“Queremos colocar a nossa expertise e nossas potencialidades para gerar cada vez mais valor para nossos diversos públicos de relacionamento, por meio de negócios que aliam proteção ambiental e inclusão social. E essa iniciativa de agora se soma aos mais de 100 projetos de cuidado com o meio ambiente em andamento na Fundação Banco do Brasil e materializa mais uma vez a conjugação de esforços para alcançar impactos sociais ainda maiores”, destacou Ribeiro.

O diretor de crédito produtivo e socioambiental do BNDES, Bruno Aranha, afirma que o BNDES e a Fundação BB unem esforços mais uma vez em prol do desenvolvimento sustentável do Brasil.

“Com o Floresta Viva, queremos preencher os ‘vazios’ de floresta nativa e biodiversidade, com expectativa de recuperação ecológica do equivalente a mais de 40 mil campos de futebol. A parceria com a Fundação Banco do Brasil segue no caminho correto de causar mais impacto positivo no meio ambiente e no clima, e queremos que cada vez mais interessados unam seus esforços aos nossos para potencializar essa iniciativa”, explicou.

O Floresta Viva é uma iniciativa conjunta destinada a implementar projetos de restauração ecológica com espécies nativas e sistemas agroflorestais nos biomas brasileiros. Em mobilização inédita, o BNDES, Petrobras, Coopercitrus, Grupo Heineken, CEDAE, Energisa, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Eneva, Minerva Foods, Norte Energia, CTG, Philip Morris Brasil e Fundo Vale anunciaram uma meta de investimento de R$ 700 milhões em 7 anos.

Além da restauração propriamente dita, a iniciativa Floresta Viva também está focada no fortalecimento da estrutura técnica e de gestão da cadeia produtiva do setor de restauração. Espera-se atingir entre 20 mil e 30 mil hectares de área restaurada, com a retirada de 7 a 10 milhões de toneladas de dióxido de carbono da atmosfera, considerando um ciclo de crescimento da vegetação de 25 anos.

A Floresta Viva conta com o apoio do FUNBIO, entidade sem fins lucrativos com larga experiência em gestão financeira de projetos ambientais, que foi selecionado por meio de Chamada Pública. O FUNBIO será responsável pela organização das chamadas públicas de projetos de restauração ecológica e também terá atribuição de receber os recursos do BNDES e de outras instituições e repassá-los aos projetos selecionados, bem como acompanhar as atividades e resultados.