São Paulo, SP – A PetroRio (Prio) divulgou ontem (8) seus dados operacionais preliminares da produção de novembro. No mês, a produção total de petróleo alcançou 48.637 barris de óleo equivalente por dia (boepd), ante 48.852 em outubro, recuo de (-0,4% m/m), enquanto os offtakes (vendas) totalizaram 998,3 kbbl ( 3% m/m).
O poço MUP3A , no Campo de Frade, teve sua produção temporariamente interrompida devido a uma falha no equipamento de completação, com expectativa de reparo concluído em janeiro.
O poço TBMT-4H, no cluster de Polvo e Tubarão Martelo, teve sua produção interrompida devido a uma falha na Bomba Centrífuga Submersa (IBCS), que passará por um workover com expectativa de conclusão em janeiro.
Para o BTG Pactual, a produção de petróleo da PRIO nos últimos dois meses (outubro/novembro) foi em média de 48,7 kb/d, acima da estimativa da corretora. Os dois pequenos contratempos em Frade e Polvo TBMT são uma parte natural do negócio, e não é preocupante.
“O recente sucesso da primeira fase do programa de revitalização de Frade reforçou a capacidade da empresa de superar expectativas. A produtividade do portfólio continua alta e com dois novos poços de produção em Frade e um novo poço em Albacora Leste previstos para o próximo ano, esperamos que a produção atinja 94 kb/d ( 130% a/a) em 2023, o que está acima do consenso”, explicou o BTG, que manteve recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 58/ação.
Por fim, a análise lembrou que a ação da companhia está sendo negociada a 2,9x EV/EBITDA 2023E (a US$ 85/bbl Brent), barata na opinião do BTG. “A Prio está em uma ótima posição para explorar novas oportunidades de M&A (como Parque das Conchas) sem comprometer seu balanço ou retornar muito valor aos acionistas por meio de um programa de recompra de ações mais ousado”, concluiu.