São Paulo – O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) considera que a realização do 1º ciclo de oferta permanente de partilha pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) representa uma evolução do modelo regulatório brasileiro.
“Ao adotar o modelo de oferta permanente de leilões para áreas localizadas na região do pré-sal pela primeira vez, a ANP dá a oportunidade às empresas de se manifestarem antecipadamente sobre os blocos dos seus interesses”, diz nota divulgada pelo IBP.
Segundo a nota, “a vitória de seis empresas no certame desta sexta-feira (16/12) garante mais investimentos, geração de emprego e renda, e arrecadação e pagamento de royalties para governos, em benefício da sociedade”.
O investimento nas áreas arrematadas estimado é de R$ 432 milhões pelo conjunto das empresas, segundo ANP. O percentual de óleo-lucro que será destinado à União ficou em até 220,48% acima do piso estabelecido em edital.
O presidente do IBP, Roberto Ardenghy acredita que o modelo de oferta permanente de partilha alinha os interesses empresariais e do Estado, “se desdobrando em ganhos para toda a sociedade. A continuidade dos investimentos no setor depende da capacidade do país em oferecer um ambiente de negócios seguro e atrativo e a oferta permanente contribui exatamente nesse sentido”, diz.