Venda de aços planos sobe 3% em novembro, para 290,6 mil toneladas, base anual, diz Inda

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São Paulo – As vendas de aços planos caíram 3% em novembro em relação ao mesmo período de 2021, ficando em 290,6 mil toneladas, segundo dados do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Na comparação mensal, houve baixa de 6,3%, quando foram vendidas 310 mil toneladas.

No acumulado do ano, as vendas cresceram 4,4%, para 3,5 milhões de toneladas, em comparação ao registrado no mesmo intervalo do ano passado.

No mês passado, as compras de aços planos tiveram leve alta, de 0,3%, em base de comparação anual, para 284 mil toneladas. Com relação a outubro deste ano, em que foram compradas 316,5 mil toneladas, as aquisições caíram 10,3%.

De janeiro a novembro, as compras ficaram praticamente estáveis, com variação de 0,3%, totalizando 3,5 milhões de toneladas.

Em novembro de 2022, os estoques reduziram 0,8% perante o mês anterior, atingindo o montante de 831,3 mil toneladas. O giro dos estoques fechou em 2,9 meses, igual ao registrado um ano antes e maior que os 2,7 meses em outubro.

As importações recuaram 35,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, com volume de 156,7 mil toneladas. Ante o mês anterior, houve recuo de 12% nos embarques.

A maior parte das importações veio da China (50,9%) em novembro, refletindo majoritariamente a compra de placas pela Usiminas. O porto de São Francisco do Sul recebeu 38,8% das 1,637 milhão de toneladas importadas em novembro.

O Brasil exportou 655,2 mil toneladas em novembro e 9,142 milhões no acumulado do ano.

Para o último mês deste ano, a expectativa do Inda é de que tanto a compra quanto a venda tenham queda de 20% em relação a novembro. O giro dos estoques deve fechar em 3,6 meses.

Para 2023, o Inda prevê crescimento de 2,5% a 3% em vendas 2023, considerando a expectativa de crescimento do PIB ao redor de 1%.

A Gerdau deverá aumentar os preços em 12,5%, segundo informações coletadas junto aos distribuidores, informou o Presidente Executivo do Instituto, Carlos Jorge Loureiro.

“A nossa venda reflete a venda das usinas. O movimento de estoque nunca é regular, se o estoque está alto, é normal ter uma “desova”, então os números estão sempre altos”, disse o dirigente.