A China protestou contra uma visita da delegação da Câmara Alta japonesa, chefiada pelo líder do Partido Liberal Democrático Seko Hiroshige, à presidente de Taiwan Tsai Ing-wen e o principal diplomata Joseph Wu para discutir a estabilidade do Indo-Pacífico.
“A China se opõe firmemente a isso e fez sérias diligências ao lado japonês”, disse o porta-voz do ministério de Relações Exteriores chinês, Wang Wenbin, em entrevista coletiva hoje pela manhã.
“Instamos o Japão a defender o princípio de ‘Uma Só China’ e o espírito dos acordos políticos entre os dois países, interromper todas as formas de contato oficial com a região de Taiwan e parar de enviar sinais errados às forças separatistas de ‘independência de Taiwan’. Qualquer tentativa de ir contra a tendência da história e solicitar apoio estrangeiro na busca da ‘independência de Taiwan’ está fadada ao fracasso”, disse Wenbin.
As tensões entre a China e Taiwan aumentaram neste ano, depois da visita da líder da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, à ilha, em agosto, bem como autoridades de outros países. Desde então, o ministério da Defesa taiwanês registra incursões de armamento chinês dentro de seu território.
Ontem, o governo da ilha anunciou que vai aumentar o período de serviço militar obrigatório em um ano, diante das crescentes preocupações sobre um ataque chinês e a intensificação da competição entre Washington e Pequim.
“Servir a agenda separatista de ‘independência de Taiwan’ é dar a vida a uma causa indigna. Acreditamos que a grande maioria de nossos compatriotas de Taiwan estão plenamente conscientes sobre o que é certo para a nação e não serão usados como bucha de canhão pelas forças separatistas da ‘independência de Taiwan’, completou Wenbin.