EUA recuperam destroços do balão chinês que foi derrubado no sábado

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Mergulhadores foram enviados para a região onde estava o balão de alta altitude que foi detectado no espaço aéreo dos Estados Unidos e derrubado no dia 4 de fevereiro. O governo norte-americano acredita que o artefato seja de espionagem e, na ocasião de sua derrubada, ele sobrevoava o estado de Montana, onde há diversos silos de mísseis balísticos intercontinentais.

A porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, em uma entrevista coletiva, afirmou que é que ambos os lados, especialmente os EUA, devem manter a calma”. A China afirma que o balão era civil utilizado para fins meteorológicos, mas que teve seu curso desviado. “Esta é uma situação totalmente inesperada causada por força maior e os fatos são muito claros”, afirmou Ning.

O balão foi derrubado por um caça F-22, que lançou um míssil AIM-9X Sidewinder. “Muito antes da derrubada, as autoridades americanas tomaram medidas para se proteger contra a coleta de informações confidenciais do balão, mitigando seu valor de inteligência para os chineses”, informou a nota do departamento de Defesa dos Estados Unidos. O balão estava a 65 mil pés de altitude (19 km).

Por conta desse incidente, a visita do secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken à China, que estava marcada para os dias 5 e 6 de fevereiro, foi adiada por tempo indeterminado. Membros do Senado dos Estados Unidos vão se reunir no dia 15 de fevereiro, em um encontro fechado, para discutir o ocorrido.