Superávit comercial chega a US$ 1,566 bi até o momento em fevereiro

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Brasília, 13 de fevereiro de 2023 – A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,566 bilhão até o momento em fevereiro, resultado de exportações de US$ 8,672 bilhões e importações de US$ 7,106 bilhões. A corrente de comércio ficou em US$ 15,778 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

 

Até a 2º Semana de Fevereiro/2023, comparado a Fevereiro/2022, as exportações caíram 12,4%. As importações caíram 10,6%. Assim, a balança comercial registrou superávit com queda de 19,6%, e a corrente de comércio diminuiu 11,6%.

 

No acumulado Janeiro até 2º Semana de Fevereiro/2023, em comparação a Janeiro/Fevereiro 2022, as exportações caíram -2,4% e somaram US$ 31,70 bilhões. As importações caíram -5,2% e totalizaram US$ 27,53 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 4,18 bilhões , com crescimento de 21,8%, e a corrente de comércio registrou queda de -3,7%, atingindo US$ 59,23 bilhões.

 

Até a 2º Semana de Fevereiro/2023, o desempenho dos setores foi o seguinte: queda de -27,0% em Agropecuária, que somou US$ 1,52 bilhões; queda de -30,2% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,79 bilhões e, por fim, crescimento de 0,7% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 5,24 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das exportações.

 

A retração das exportações foi puxada, principalmente, pela queda nas vendas dos seguintes produtos: Café não torrado (-49,4%), Soja (-44,9%) e Algodão em bruto (-74,7%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados ( -2,9%), Minérios de níquel e seus concentrados ( -100%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-49,6%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-39,2%), Açúcares e melaços (-23,3%) e Ferro-gusa, spiegel, ferro-esponja, grânulos e pó de ferro ou aço e ferro-ligas (-35,4%) na Indústria de Transformação.

 

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de queda, os seguintes produtos registraram aumento nas vendas: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (68,7%), Milho não moído, exceto milho doce (367,9%) e Sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras (605,5%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( 34,0%), Minérios de cobre e seus concentrados ( 63,2%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (190,0%) na Indústria Extrativa ; Celulose (67,6%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (24,8%) e Torneiras, válvulas e dispositivos semelhantes para canalizações, caldeiras, reservatórios, cubas e outros recipientes (306,6%) na Indústria de Transformação.

 

Até a 2º Semana de Fevereiro/2023, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de -19,2% em Agropecuária, que somou US$ 0,13 bilhões; queda de -53,3% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,37 bilhões e, por fim, queda de -5,1% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 6,57 bilhões. A combinação destes resultados motivou a queda das importações.

 

O movimento de queda nas importações foi influenciado pela redução das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-46,7%), Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-26,2%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-46,5%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-28,3%), Outros minerais em bruto (-8,5%) e Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-49,6%) na Indústria Extrativa ; Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-35,2%), Caldeiras de geradores de vapor, caldeiras de água sobreaquecida, aparelhos auxiliares e suas partes (-98,1%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-35,8%) na Indústria de Transformação.

 

Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (18,6%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (26,6%) e Soja ( 27,9%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (283.776,7%), Minérios de cobre e seus concentrados (111,9%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 8,0%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (175,1%), Outras máquinas e equipamentos especializados para determinadas indústrias e suas partes (92,7%) e Veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais (65,0%) na Indústria de Transformação

 

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