São Paulo, SP – O número de imóveis novos comercializados em fevereiro chegou a 4.645 unidades na cidade de São Paulo, alta de 9,9% em comparação ao mesmo período de 2022. Em relação a janeiro de 2023, o crescimento foi de 5,1%. Em 12 meses (março de 2022 a fevereiro de 2023), as vendas totalizaram 70.610 unidades. Os dados são da Pesquisa Secovi-SP do Mercado Imobiliário (PMI), realizada pelo departamento de Economia e Estatística da entidade junto às incorporadoras associadas
O VGV (Valor Global de Vendas) atingiu R$ 2,366 bilhões no mês e R$ 34,542 bilhões em 12 meses valores deflacionados pelo INCC-DI (Indice Nacional de Custo da Construção – Disponibilidade Interna), medido pela Fundação Getúlio Vargas, referente a fevereiro de 2023.
No segundo mês do ano, o indicador VSO (Vendas Sobre Oferta), que apura a porcentagem de vendas em relação ao total de unidades ofertadas, ficou em 6,6%. No acumulado de 12 meses, o VSO foi de 51%.
De acordo com a pesquisa, a cidade de São Paulo registrou no mês de fevereiro o lançamento de 1.742 unidades residenciais. Considerando o período de 12 meses (março de 2022 a fevereiro 2023), foram lançadas na capital paulista 74.911 unidades.
O mercado imobiliário da capital paulista encerrou fevereiro de 2023 com a oferta de 65.264 unidades disponíveis para venda. Esta oferta é composta por imóveis na planta, em construção e prontos (estoque), lançados nos últimos 36 meses (março de 2020 a fevereiro de 2023).
Em 2021, foi atualizada a faixa de preços dos imóveis do programa Casa Verde e Amarela (atual Minha Casa, Minha Vida), alterando o limite de R$ 240 mil para R$ 264 mil na cidade de São Paulo. Para segmentar os imóveis econômicos, o Secovi-SP elegeu as faixas de preço enquadradas nos parâmetros do programa CVA.
Em fevereiro, 48% do total comercializado e 51% dos lançamentos foram enquadrados como imóveis econômicos, correspondendo, em termos absolutos, a 2.240 unidades vendidas e 894 unidades lançadas. A oferta disponível para a venda deste tipo de imóvel somou 22.992 unidades (35%), com VSO de 8,9%.
Os outros mercados registraram 848 unidades lançadas, 2.405 unidades vendidas, oferta final de 42.272 unidades e VSO de 5,4%.
Os imóveis de 2 dormitórios destacaram-se no mês de fevereiro em todos os indicadores: 55% das unidades lançadas (964 unidades), 65% das vendas (3.017 unidades), 56% da oferta (36.827 unidades), 44% do VGV (R$ 1.051,5 milhões) e 34% do VGO (R$ 14,8 bilhões) e o maior VSO (7,6%)
Imóveis na faixa de 30m2 e 45m2 de área útil lideraram em todos os indicadores: 48% dos lançamentos (839 unidades), 58% das vendas (2.680 unidades), 49% da oferta (31.742 unidades), 31% do VGV (R$ 725,6 milhões) e 22% do VGO (R$ 9,5 bilhões) e o maior VSO (7,8%).
Os imóveis com valores entre R$ 240 mil e R$ 500 mil registraram maior volume vendas, com 43% (1.975 unidades), de oferta com 45% (29.361 unidades). Os imóveis com valor inferior a R$ 240 mil lideraram em lançamentos, com 54% (947 unidades) e apresentaram o maior VSO (9,9%). Já os imóveis com preços acima de R$ 1,5 milhão tiveram o maior VGO (R$ 17,1 bilhões) e o maior VGV (R$ 748,2 milhões).
Na análise por regiões, a Zona Sul da cidade foi destaque em fevereiro, com 33% das vendas (1.543 unidades), 33% dos lançamentos (568 unidades), 34% da oferta (22.287 unidades), 42% do VGV (R$ 995,6 milhões) e 42% do VGO (R$ 18,3 bilhões). A Zona Leste registrou o maior VSO (8,4%).