Volume de energia distribuída pela EDP Brasil sobe 1,6% no primeiro trimestre

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São Paulo – O volume de energia distribuída pela Energias do Brasil (EDP Brasil), que soma EDP São Paulo e EDP Espírito Santo, alcançou 6.865,9 gigawatts-hora (GWh) no primeiro trimestre de 2023 (1T23), alta de 1,6% na comparação anual. Os dados foram apresentados em relatório operacional divulgado nesta sexta-feira pela empresa.

Do total, a EDP São Paulo distribuiu 4.094,2 GWh, alta de 0,8%, enquanto a unidade do Espírito Santo teve aumento de 2,9% e somou 2.771,7 GWh.

No período, 3.236,9 GWh foram no mercado livre, elevação de 2,5%. O mercado cativo também registrou alta, de 0,8%, e totalizou 3.598,4 GWh.

O segmento residencial teve crescimento de 5,4% e somou 1.901,9 GWh, e o industrial atingiu 2.843,3 GWh, queda de 0,5%.

O volume de geração consolidada, que envolve hidrelétricas e térmicas, atingiu 3.308 GWh no primeiro trimestre, queda de 6,5% ante 3.540 GWh no 1T22.

Na geração hídrica, o volume de energia vendida pela companhia, considerando as empresas consolidadas, foi de 1.323 GWh, redução de 15,4%, decorrente da venda da UHE Mascarenhas, concluída no início de dezembro de 2022, além do menor volume de energia vendida em Lajeado (-41,1 GWh), resultante da redução de contratos bilaterais estabelecidos no período. Excluindo o efeito da venda da UHE Mascarenhas, o volume de energia vendida apresentaria redução de 2,2%. Considerando as empresas não consolidadas, o volume de energia vendida aumentou 1,3%.

Na geração térmica, a disponibilidade média da usina no trimestre foi de 99,5%, decorrente de parada programada para manutenção da UG01 em fevereiro. Desde dezembro de 2021, não houve despacho na usina, reflexo da melhora do cenário hidrológico no ano de 2022 e, do consequente aumento dos níveis dos reservatórios e da geração hídrica.

O volume de energia comercializada totalizou 5.229 GWh, aumento de 35,7%, decorrente das oportunidades de execução de trading direcional devido ao cenário hidrológico favorável, da realização da carga no SIN e da manutenção do patamar de preços baixos, gerando menor volatilidade. Esses fatores refletiram no aumento do volume transacionado e em operações com maior valor agregado.