São Paulo, SP – A Natura divulgou ontem o balanço do primeiro trimestre de 2023, com prejuízo líquido de R$ 652,4 milhões, alta de 1,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 841,7 milhões, alta de 41,3% em relação ao primeiro trimestre de 2022.
A margem Ebitda ajustada foi de 10,5%, impulsionada principalmente pela forte melhoria da margem bruta ano a ano em diferentes regiões e marcas, combinada a eficiências VG&A na marca Avon no Brasil, mas parcialmente compensados por desalavancagem operacional da Avon nos mercados hispânicos e investimentos na marca Natura.
A receita líquida chegou a R$ 8,02 bilhões, queda de 2,8% em relação ao primeiro trimestre de 2022. Segundo a companhia, o resultado é reflexo do forte desempenho de Natura &Co Latam e da Aesop, parcialmente compensado pelos desafios contínuos na The Body Shop e, em menor escala, na Avon International. Excluindo a Aesop, a receita líquida consolidada foi de R$ 7,32 bilhões, alta de 2,2% na comparação anual.
A dívida líquida (excluindo leasing) foi de R$ 9,4 bilhões (de R$ 7,4 bilhões no quarto trimestre de 2022). Apesar da melhora do Ebitda na comparação ano a ano, o aumento de R$ 2 bilhões no trimestre na dívida líquida se deve principalmente ao consumo de caixa sazonal, combinado a aumento do estoque e recebíveis do forte crescimento da marca Natura.