São Paulo, SP – A a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informou que as exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 435,1 mil toneladas em abril, alta de 4% em comparação a 418,2 mil toneladas embarcados no mesmo período de 2022.
Em receita, as vendas internacionais do setor alcançaram US$ 840,3 milhões, número 2,3% maior que o total registrado em abril do ano passado, com US$ 821 milhões.
No acumulado de 2023, as exportações de carne de frango já totalizam 1,749 milhão de toneladas, volume 12,1% superior ao registrado no primeiro quadrimestre de 2022, com 1,560 milhão de toneladas.
No mesmo período, a receita acumulada chegou a US$ 3,413 bilhões, saldo 18,9% superior ao realizado no ano passado, com US$ 2,872 bilhões.
“O volume embarcado em abril praticamente repete a média mensal registrada ao longo deste ano, que está acima das 430 mil toneladas. Nos próximos meses, são esperados números de exportações equivalentes aos de abril, projetando para o ano volumes superiores a 5 milhões de toneladas de carne de frango embarcadas pelo Brasil para mais de 150 países”, avaliou o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Principal destino das exportações brasileiras, a China importou no quadrimestre 262,8 mil toneladas, volume 33,3% superior ao embarcado no mesmo período de 2022.Outros destaques foram o Japão, com 140,6 mil toneladas (+6,2%), África do Sul, com 134,1 mil toneladas (+12%), Arábia Saudita, com 119,5 mil toneladas (+36,9%), União Europeia, com 79,6 mil toneladas (+11%), Filipinas, com 76 mil toneladas (+8,3%) e México, com 69,6 mil toneladas (+18,9%).
No levantamento por estado, o Paraná segue como principal exportador do setor, com 727,5 mil toneladas exportadas entre janeiro e abril, superando em 16,75% o resultado registrado em 2022.Em seguida estão Santa Catarina, com 366,2 mil toneladas (+8,88%), Rio Grande do Sul, com 245,6 mil toneladas (+1,02%), São Paulo, com 101,5 mil toneladas (+26,27%) e Goiás, com 79,8 mil toneladas (+37,49%).
“A China continua o seu ritmo acelerado de compras e este comportamento também se repete em vários destinos importantes como México, Coreia do Sul e Singapura. Ao mesmo tempo que vemos constantes reduções de volumes produzidos e exportados por alguns países concorrentes do Brasil, as exportações brasileiras continuam ganhando espaço internacionalmente, reafirmando assim o país como um parceiro sólido em um momento de grandes incertezas em função de questões como por exemplo a influenza aviária em várias partes do mundo”, destacou o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.