São Paulo, SP – A Méliuz registrou prejuízo líquido de R$ 11,9 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), queda de 81% em relação ao prejuízo de R$ 6,5 milhões do mesmo trimestre de 2021, em razão de . Em base recorrente, que desconsidera Bankly, itens extraordinários e despesas excluídas após o acordo comercial com o banco BV, apurou lucro de R$ 7,6 milhões, ante prejuízo de R$ 6,4 milhões um ano antes.
Em sua mensagem, o CEO da Méliuz disse que a companhia enfrentou “uma difícil, mas importante reestruturação” nesse início de ano, que permitiu uma redução robusta dos seus custos e despesas e que “trará benefícios de forma perene” aos resultados. “Mais do que isso, reduzimos nossas despesas across the board, ou seja, em todas as linhas, mostrando nosso comprometimento em tornar a empresa rentável ainda este ano. Apenas como exemplo, desconsiderando o Bankly (que está em processo de ser adquirido pelo banco BV), os gastos extraordinários e as despesas que foram excluídas após a assinatura do acordo comercial com o banco BV, nossas despesas operacionais totalizaram R$ 89,3 milhões no 1T23, uma forte redução de R$ 23,1 milhões comparado ao 4T22.”
O volume bruto negociado (GMV, na sigla em inglês) da Méliuz foi de R$ 1,2 bilhão no último intervalo do ano passado, um recuo de 12% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da Méliuz foi negativo em R$ 28,4 milhões no 1T23, uma piora de 66% em relação ao 1T22. O ebitda recorrente foi de -R$ 1,5 milhão, 91% acima do 1T22.
A receita líquida da companhia somou R$ 98,7 milhões entre janeiro e março de 2023, alta de 10% na comparação com igual etapa de 2022.
A companhia encerrou o trimestre com um total de dois milhões de contas abertas no Méliuz, ante 100 mil no mesmo período do ano anterior.
No 1T23, a Méliuz atingiu um total de 27,6 milhões de contas no Méliuz, um crescimento de 17% em comparação ao 1T22, mesmo com uma forte redução com despesas de marketing de 42% entre os períodos.
O take rate da Méliuz foi de 6,0% no 1T23, uma queda de 0,3 pp em relação o mesmo período do ano anterior, explicado principalmente pelas melhores negociações com os parceiros ao longo do trimestre, explica a empresa no relatório.
