São Paulo – As vendas do comércio varejista restrito, que excluem veículos e material de construção, subiram 0,8% em março em relação a fevereiro, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio consideravelmente acima da previsão de -0,70%, conforme mediana das estimativas coletadas pelo Termômetro CMA.
Na comparação com março de 2022, as vendas no varejo subiram 3,2%, muito acima da mediana das estimavas de -0,20% coletadas pelo Termômetro CMA.
Em base mensal, quatro das oito atividades apresentaram queda na série com ajuste sazonal: Tecidos, vestuário e calçados (-4,5%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,2%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-0,6%) e Combustíveis e lubrificantes (-0,1%).
Os destaques positivos foram Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (7,7%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,7%) e Móveis e eletrodomésticos (0,3%). A atividade de Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo ficou estável (0,0%).
Em relação ao comércio varejista ampliado, que inclui veículos e material de construção, Veículos, motos, partes e peças registrou houve aumento de 3,6% entre fevereiro e março. Material de construção cresceu 0,2%, enquanto Veículos e motos, partes e peças teve alta de 3,7%.
Na comparação com um ano antes, cinco das oito atividades do varejo apresentaram alta: Combustíveis e lubrificantes (14,3%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (6,8%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,5%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (4,1%) e Móveis e eletrodomésticos (2,0%).
Já Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-12,9%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-8,0%) e Tecidos, vestuário e calçados (-7,3%) foram os destaques negativos.
Ainda na comparação com março de 2022, no comércio varejista ampliado, Veículos, motos, partes e peças e Produtos alimentícios, bebidas e fumo tiveram alta de 10,7% e 5,6%, respectivamente. Já Material de construção teve queda de 5,1%.