Petrobras celebra contratos de Partilha de Produção (CPP)

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São Paulo, 31 de maio de 2023 – A Petrobras informou hoje que celebrou os Contratos de Partilha de Produção (CPP) do Primeiro Ciclo da Rodada de Licitações da Oferta Permanente, realizada por meio de sessão pública, para os blocos de Água Marinha, em parceria com a TotalEnergies (30%), Qatar-Energy (20%) e Petronas (20%), Norte de Brava, onde a Petrobras adquiriu integralmente o bloco, e Sudoeste de Sagitário, bloco arrematado com 60% de participação em consórcio com a Shell (40%).

Em comunicado, a companhia disse que a assinatura desses contratos “reafirma o foco da Petrobras na exploração e produção de ativos rentáveis e fortalece o perfil da empresa como principal operadora de campos de petróleo localizados em águas profundas e ultraprofundas, potencializando a recomposição de reservas para o futuro”.

FOZ DO AMAZONAS

A companhia disse que, em relação às notícias veiculadas na mídia, não são verídicas as informações de que espera obter a licença ambiental para perfuração de um poço no bloco FZA-M-059 em até seis meses.

No dia 25 de maio, a companhia protocolou no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) o pedido de reconsideração da decisão de indeferimento da licença ambiental para perfuração de um poço no bloco FZA-M-059, localizado em alto mar, a cerca de 175 km da costa do Amapá e a 560 km de distância da foz do Rio Amazonas. O objetivo é verificar a presença de petróleo em águas profundas em profundidade de aproximadamente 3 mil metros. O mapeamento (imageamento da subsuperfície) no local a ser perfurado confirmou que não existe área sensível na área de 500 metros de raio da localização do poço.

“Seguimos comprometidos com o desenvolvimento da Margem Equatorial, a nova fronteira energética do Brasil, que abrange cinco bacias em alto mar, entre o Amapá e o Rio Grande do Norte. Neste sentido, estamos empenhando todos os esforços na obtenção desta licença de perfuração no bloco FZA-M-059, comprometidos com a segurança e total respeito e cuidado com o meio ambiente e com a população da região”, destacou o comunicado.

Por fim, a estatal reafirmou que está preparada para realizar com total responsabilidade atividades na Margem Equatorial, onde pretende empregar todo o seu conhecimento operacional e as tecnologias necessárias para garantir uma operação segura. Fazer a transição energética justa de forma equilibrada é o maior desafio atual de todas as empresas do setor.