Em reunião do CNDI, Lula diz que criará condições para nova revolução industrial

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São Paulo – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (6) que o governo está determinado a criar as condições necessárias para impulsionar uma nova revolução industrial no país. Durante a reunião de relançamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), Lula enfatizou a importância do investimento em inovação e destacou o papel ativo do governo para viabilizar esse processo.

“Quando a gente fala que precisa investir em inovação, que tem que ter uma nova revolução industrial, está nas nossas mãos fazer isso. Da parte do governo, a gente vai criar as condições”, afirmou Lula, deixando claro o compromisso de sua administração em impulsionar o desenvolvimento tecnológico e industrial do país.

O presidente ressaltou a necessidade de aportar recursos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para impulsionar o funcionamento da economia. “O companheiro [Fernando] Haddad sabe que temos que aportar recursos para que o BNDES faça a economia funcionar”, destacou Lula.

Com a perspectiva de três anos e meio de mandato pela frente, Lula reforçou sua determinação em aproveitar esse tempo de forma eficiente e transformadora. “Temos três anos e meio. Conto todo dia. O mandato da gente acaba logo. É rápido quando a gente está no governo”, disse ele.

“Meu governo não tem tempo a perder. Não voltei a governar esse país para fazer o mesmo que já fizemos. A gente voltou pra tentar fazer as coisas diferentes. E fazer a revolução industrial nesse país, pra gente ser competitivo de verdade. A hora é agora”, enfatizou o presidente.

Lula concluiu sua fala reforçando o compromisso de sua administração em não atrapalhar o setor produtivo. “Da parte do governo, serão três anos e meio em que ninguém vai poder se queixar que o governo está atrapalhando”, declarou.

O CNDI, que estava inativo há sete anos, foi reativado com a missão de construir uma nova política industrial para o Brasil. O colegiado conta com a participação de 20 ministros, incluindo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e 21 conselheiros representantes da sociedade civil, entre entidades industriais e representantes dos trabalhadores.