IGP-M mantém ritmo e cai 0,60% no início de setembro, diz FGV

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Por: Olívia Bulla

São Paulo – O Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu 0,60% na primeira prévia de agosto, ante queda de 0,65% em igual período do mesmo indicador em agosto, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com isso, o IGP-M acumula altas de 3,47% no ano e de 2,75% em 12 meses, até o início deste mês.

A abertura do IGP-M mostra que, na passagem da primeira prévia do mês passado para a mesma leitura deste mês, o Indice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) manteve o ritmo de queda e caiu 0,95% no início de setembro, de -1,02% no começo de agosto; enquanto o Indice de Preços ao Consumidor (IPC) apagou a alta de 0,04% e caiu 0,09%. Já o Indice Nacional de Custo da Construção (INCC) ganhou força e passou de +0,11% para +0,50%, na mesma base de comparação.

Em relação aos subgrupos do IPA, nos estágios, o índice relativo aos bens finais caiu 0,04% em setembro, menos que a queda de 0,72% em agosto, na primeira prévia, sendo que a maior contribuição veio do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de -0,24% para +1,40%. Em bens intermediários, houve queda de 0,59%, ante -1,27%, na mesma base de comparação, enquanto as matérias-primas brutas caíram 2,37% em meados deste mês, acelerando a queda de 1,06% no período anterior.

Já nos itens de origem, o IPA agrícola subiu 0,88%, apagando a queda de 1,76%, entre agosto e setembro, na primeira prévia, enquanto o IPA industrial passou de -0,78% para -1,54%, no mesmo período.

Entre os subgrupos do IPC, apenas três das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo nas taxas de variação de preços. A principal contribuição veio do grupo Alimentação (de -0,06% para +0,89%), sendo que nesta classe de despesa vale citar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -4,48% para -14,59%.

No componente do INCC, o índice relativo a materiais, equipamentos e serviços caiu 0,14% neste mês, após alta de 0,21% no mês passado, na primeira prévia, enquanto o índice que mede o custo da mão de obra acelerou para +1,04%, de +0,04%, na mesma base de comparação.