Lucro líquido do BTG Pactual cresce 18% no 2° trimestre

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São Paulo, SP – O BTG Pactual divulgou hoje o balanço do segundo trimestre de 2023, com lucro líquido ajustado de R$ 2,6 bilhões, alta de 18% em relação ao mesmo período do ano passado. No semestre, o lucro líquido ajustado cresceu 14% na comparação anual, fechando a R$ 4,8 bilhões.

O retorno ajustado sobre o patrimônio líquido (ROAE) foi 22,7% no segundo trimestre, o maior nível desde 2015. Desconsiderando o impacto contábil da compra de carteira do Banco Pan, o ROAE teria sido 25,2%.

Em 30 de junho de 2022, os ativos totais somaram R$ 454,8 bilhões, um acréscimo de 16,2% em comparação com o primeiro trimestre de 2022. O Índice de Basileia foi de 15,2%. O total de recursos de clientes sob gestão e administração (AuC) atingiu a marca de R$ 1,4 trilhão no primeiro semestre, alta de 31% em relação ao mesmo período do ano passado.

As receitas totais cresceram 21%, atingindo R$ 5,4 bilhões com recordes de receitas na maioria das linhas de negócio. No semestre, a receita total foi de R$ 10,2 bilhões, alta de 16% frente aos primeiros seis meses de 2022.

No segundo trimestre, o BTG Pactual captou R$ 61 bilhões em Net New Money (NNM), sendo R$ 35,4 bilhões na franquia de Wealth Management e R$ 25,4 bilhões em Asset Management. O total de recursos de terceiros atingiu R$ 1,4 trilhão (AuM/WuM), aumento de 31% na comparação com o segundo trimestre de 2022.

A área de Investment Banking reportou receita de R$ 306 milhões, alta de 17% sobre o primeiro trimestre, devido à maior contribuição de ECM e DCM. No trimestre, o banco
manteve a liderança nos mercados de ECM e M&A no Brasil e América Latina.

A área de Corporate & SME Lending apresentou receita de R$ 1,3 bilhão, alta de 46% na comparação anual, com forte expansão do portfólio de crédito focado em contrapartes de alta qualidade e com spreads atrativos. O portfólio de crédito atingiu R$ 153,8 bilhões, alta
de 31% em relação ao segundo trimestre de 2022, impulsionado principalmente pela carteira de grandes empresas.

Na área de Sales & Trading, o BTG registrou performance excepcional, com recorde de receitas no segundo trimestre de R$ 1,9 bilhão, alta 44% em comparação com o segundo trimestre de 2022, e de 27 % frente ao primeiro trimestre. A melhor contribuição no trimestre foi devido à forte atividade de cliente e alocação eficiente de capital.

Em Asset Management, o total de ativos sob gestão e administração (AuM e AuA) somou R$ 768 bilhões no segundo trimestre, avanço de 27% na comparação anual, com captação líquida (NNM) de R$ 25,4 bilhões no período. A área apresentou receita de R$ 431 milhões. A captação líquida nos primeiros seis meses do ano foi de R$ 38 bilhões, , enquanto a indústria de fundos registrou resgates no valor de R$ 205 bilhões.

O Wealth Management & Consumer Banking fecharam em R$ 727 milhões, alta de 17% na comparação com o mesmo período de 2022. Os ativos sob gestão (WuM) somaram R$ 630 bilhões, avanço de 36% na mesma base de comparação. Apesar do cenário macroeconômico ainda desafiador, a área reportou forte captação líquida (NNM), de R$ 35,4 bilhões, comprovando a qualidade dos nossos canais de distribuição.

O índice de Basileia continua estável e fechou o trimestre em 15,4%, enquanto o índice de cobertura de liquidez (LCR) foi de 157%.