Copel é privatizada com oferta que pode chegar a R$ 5,2 bilhões

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São Paulo, SP – Após disputas jurídicas e tentativa de comissão parlamentar de inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa do Paraná, a Copel precificou sua oferta pública de distribuição de ações ordinárias ao preço por ação de R$ 8,25, perfazendo, inicialmente, R$
4,5 bilhões, em uma das maiores operações do mercado de capitais brasileiro no ano até agora, informou a companhia na noite de terça-feira. Considerando a eventual exercício de lote suplementar, a operação pode chegar a R$ 5,2 bilhões.

As ações vendidas a R$ 8,25 representam um ágio de 5% em relação ao preço de referência estabelecido pela companhia no lançamento da oferta, em 26 de julho, de R$ 7,85 por ação. No pregão de terça-feira (8), a ação fechou em R$ 8,31.

A oferta secundária (follow on) que levará à diluição da participação do Estado do Paraná no capital da companhia negociou um lote base composto de 549.171.000 ações, em tranches primária e secundária, levantando recursos para o governo paranaense e para o caixa da Copel.

A oferta compreende a distribuição pública primária e secundária das ações da companhia na B3, e, simultaneamente, com esforços de colocação dos papéis no exterior, sendo (i) nos Estados Unidos, para investidores em oferta registrada na Securities and Exchange Comission, a comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos (SEC); e (ii) demais países e o Brasil.

Os coordenadores da oferta são os banco BTG Pactual, Itaú BBA, Bradesco BBI, Morgan Stanley e UBS Brasil e, simultaneamente, os esforços de colocação das ações no exterior serão realizados pelo BTG Pactual, Itau BBA USA, Bradesco Securities, Morgan Stanley e UBS Securities.