Transpetro contratará 25 navios por R$ 12,5 bilhões para atender Petrobras

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São Paulo – A subsidiária de logística da Petrobras Transpetro pretende lançar em janeiro de 2024 o edital de R$ 12,5 bilhões para a contratação de 25 navios que serão construídos no Brasil para ampliar sua frota própria, informou o presidente da companhia, Sérgio Bacci, na abertura da Navalshore 2023, na terça-feira (22), no Rio de Janeiro (RJ), Os objetivos são atender prioritariamente à holding Petrobras, contribuindo para reduzir seus custos de afretamento, e fortalecer o protagonismo da Transpetro na retomada da indústria naval brasileira.

Para tornar a indústria mais forte, é necessária uma política de estado de longo prazo, que inclui linhas de créditos acessíveis, regras adequadas de conteúdo local e encomendas públicas e privadas perenes. Estamos desenvolvendo, em conjunto com a Petrobras, o programa TP 25, que prevê a contratação de pelo menos 25 embarcações para cabotagem, apoiando dessa forma a geração de encomendas de médio e longo prazo no Brasil, disse, ao lado do diretor de Navegação e Hidrovias do Ministério de Portos e Aeroportos, Dino Batista.

A Transpetro participa das discussões para desenvolver uma nova política de conteúdo local que atenda às obras inscritas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo Bacci, o governo federal criou a Comissão Interministerial de Inovações e Aquisições, e a companhia levará sugestões que atendam ao setor naval e offshore. A viabilização de linhas de crédito, a requalificação da mão-de-obra para atender as encomendas que chegarão aos estaleiros e a compreensão de como se dará a transição de energética são os alicerces necessários para essa tão esperada retomada.

Internacionalização e ampliação de negócios

A Transpetro negocia atualmente a assinatura do primeiro memorando de intenções internacional com a Suriname’s National Energy, Oil and Gas Company (Staatsolie), estatal do Suriname, para avaliar as possibilidades de negócio.

Bacci enfatizou no evento que a companhia pode ser um ator importante para apoiar países que estão se desenvolvendo na questão logística. Vamos buscar novos clientes no Brasil ou no exterior. Estamos conversando com representantes da Argentina e da Guiana, entre outros países. E já temos clientes privados para operações Ship to Ship e Barge to Ship, exemplificou.