São Paulo – A avaliação do trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a expectativa para a economia brasileira pioraram em setembro na opinião do mercado financeiro, mostrou pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta terça-feira.
Os que avaliam o trabalho do ministro da Fazenda como positivo somaram 46% em setembro, ante os 65% de julho, enquanto os que veem a atuação de Haddad como negativa aumentaram para 23%, frente a 11%. Já a avaliação regular sobre o trabalho do ministro subiu para 31%, contra 24%.
Em relação à taxa Selic definida nesta quarta-feira (20), na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), 80% apostam em 12,75%, enquanto 10% apostam que ficará abaixo de 12,75% e 10% acima.
Sobre expectativa em relação à economia nos próximos 12 meses, a parcela que acredita que irá piorar subiu de 21% em julho para 34% em setembro, enquanto melhorar caiu de 53% para 36% e ficar do mesmo jeito subiu de 26% para 30% das respostas. A parcela que acredita que a política econômica está indo na direção errada subiu para 72% neste mês, contra 53% em julho.
Já os que acreditam na direção da política econômica caiu para 28%, de 47% na pesquisa anterior.
Em relação ao governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva, a avaliação negativa aumentou para 47% em setembro, de 44% em julho, enquanto a positiva caiu para 12% dos entrevistados, de 20% em julho. A avaliação regular subiu para 41%, de 36%.
O principal problema que dificulta a melhora da economia hoje apontado pelos entrevistados foi “a falta de uma política fiscal que funcione” (57%), seguido por “interesses eleitorais” (22%), “baixa escolaridade e produtividade da população (22%) e “alta de juros” (6%).
