São Paulo, SP – Os índices futuros americanos e as bolsas europeias abriram em queda. O mercado ainda repercute a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em manter os juros no patamar atual, entre 5,25% e 5,50%. Após revelar sua
decisão, o presidente do Fed, Jerome Powell, sinalizou que um novo aumento deve acontecer até o fim do ano.
Além disso, o banco central alertou que as taxas de juros deverão ficar em patamares elevados por mais tempo, com suas projeções atualizadas sugerindo que a economia terá um pouso suave e que a inflação central ainda levará algum tempo considerável para retornar à meta de 2%.
Hoje pela manhã Banco da Inglaterra (BoE) decidiu manter a taxa de juros em 5,25%. A decisão foi apertada, com cinco membros votando a favor da manutenção, e quatro, a favor de mais uma alta. Os cinco membros que votaram a favor da manutenção justificaram a decisão com base em sinais de que o mercado de trabalho estava afrouxando. Embora fosse importante não atribuir demasiado peso a um único dado, a inflação global e a inflação dos serviços diminuíram e ficaram abaixo do esperado.
Por aqui, o mercado também não teve surpresa com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de cortar a Selic em 0,50 ponto percentual, assim como fez no mês passado. O comunicado do Copom deixou claro que novas quedas da mesma magnitude devem acontecer nas próximas reuniões. Além disso, o Comitê reafirmou a importância da questão fiscal das metas estabelecidas, e que o governo deve manter seu cronograma para conseguir alcançá-las.
Após a confirmação do corte na Selic, a XP Investimentos disse que continua vendo a bolsa brasileira como bastante atrativa e bem no início de um ciclo favorável, com possibilidade de melhoria de precificação das empresas brasileiras que continuam negociando próximo de 8 vezes lucro e 30% de desconto em relação à média histórica de 11.
“Acreditamos que a bolsa deve continuar reprecificando com esse cenário de juros mais baixos, e mantemos o valor justo para a bolsa de 133 mil pontos para o final deste ano”, concluiu a corretora. Em relação ao impacto entre os setores da economia, a XP destacou que continua mais favorável com as empresas mais sensíveis a juros, que são os setores domésticos, de transportes, de utilidades públicas, financeiros, além do varejo.
No setor corporativo, a Diretoria Executiva da Cemig deliberou pela declaração de Juros sobre o Capital Próprio (JCP) no valor bruto de R$ 417,9 milhões, ou R$ 0,18994289564 por ação, a ser compensado com o dividendo mínimo obrigatório do exercício de 2023, com retenção de 15% de imposto de renda na fonte. Farão jus os acionistas detentores de ações ordinárias (ON) e preferenciais (PN) no dia 25-09-2023, em duas parcelas iguais, sendo a primeira até 30-06-2024 e a segunda até 30-12-2024.
O Conselho de Administração da Copel aprovou a distribuição de Juros sobre o Capital Próprio (JCP) de 2023, no montante de R$ 958 milhões, constituído por R$ 913,8 milhões, com base no resultado do primeiro semestre de 2023 e R$ 44,1 milhões do saldo de reserva de retenção de lucros de exercícios anteriores não capitalizados, a ser pago em duas parcelas, em 30 de novembro e até 30 de junho de 2024.
O Conselho de Administração da Copel, em reunião realizada nesta data, aprovou a contratação das assessorias necessárias para estruturação e execução do projeto de potencial desinvestimento na Companhia Paranaense de Gás (Compagas). A Compagas é companhia controlada pela Copel, que é titular de 51% do capital social total e votante, com participação minoritária de 24,5% da Commit Gás S.A. e 24,5% da Mitsui Gás e Energia do Brasil Ltda.
O Tribunal de Contas da União (TCU) adiou o julgamento de um processo que trata da atual política de reajuste de preços de combustíveis praticada pela Petrobras após um pedido de vista apresentado pelo ministro Aroldo Cedraz. O ministro pediu o prazo de 60 dias para analisar a matéria. As informações foram divulgadas pelo “Estadão Conteúdo”. O Congresso Nacional solicitou ao TCU a realização de uma auditoria para apurar a atual
política de reajuste de combustíveis praticada pela Petrobras e sucessivos aumentos de preço, sobretudo da gasolina, diesel e gás de cozinha.
De acordo com uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo, citando fontes dentro do ministério das Minas e Energia (MME), o horário de verão não deverá ser adotado no Brasil neste ano. Ainda segundo os técnicos do MME, não haveria ganhos em termos de economia de energia com a sua adoção. Segundo a reportagem, o país entrará o verão com os reservatórios mais cheios, e com o adicional das energias eólica e solar, que tem crescido nos últimos anos.
A Suzano anunciou uma nova rodada de aumento de preços para a fibra curta. Para a China, a elevação será de US$ 30/ton. Esta será a quarta vez que a companhia promove um aumento para a região desde maio. Para a América e Europa, o aumento será de US$ 50/ton. Esta é a segunda operação consecutiva anunciada para estas regiões em cerca de um mês. O novo anúncio ainda vem num momento em que os dados sugerem uma demanda ainda relativamente morna tanto na América, como Europa e China
Os acionistas da Hapvida aprovaram, em assembleia extraordinária realizada nesta terça-feira (19), um alteração do estatuto social que permite que a companhia aumente o capital social via emissão de R$ 1 bilhão de novas ações ordinárias sem a necessidade de uma reforma estatutária. Atualmente o capital social da companhia é de R$ 39.121.274.251,98, dividido em 7.539.463.263 ações ordinárias, todas escriturais e sem valor nominal.
A Justiça Federal acatou os argumentos do Governo Federal e determinou nesta terça-feira (19) a continuidade do processo de concessão do leilão do Lote 1 do sistema integrado de rodovias do Paraná, promovido pelo Ministério dos Transportes em 25 de agosto. São sete trechos de pistas estaduais e federais, com extensão total de 473 quilômetros e potencial de injetar R$ 13,1 bilhões na modernização das vias somados investimentos e custos operacionais.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou que foi notificado pelo governo japonês de que, diante da confirmação de um foco de influenza aviária no município de Bonito (MS), está suspensa, temporariamente, a importação de ovos, aves vivas, carne de aves e seus subprodutos que tenham como origem o Mato Grosso do Sul. As informações são da Agência Brasil. A comercialização com outras unidades federativas está mantida, segundo informou o ministério. Em nota, a pasta diz que a notificação foi recebida na terça-feira (18) e que medidas necessárias já foram adotadas.