Rui Costa e Simone Tebet lançam PAC em Mato Grosso do Sul

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São Paulo – Na cerimônia de lançamento do PAC em Campo Grande (MS), a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é o começo de um novo país. “O presidente Lula não discrimina partidos, temos uma frente ampla que conversa. O novo PAC é o início de um novo Brasil”.

Ela disse que Lula teve coragem de escolhê-la como ministra do Planejamento, por ter um pensamento econômico diferente do dele. “Ele me deu a responsabilidade de ter a chave do orçamento na mão, e disse que quer o pobre no orçamento”.

Para ela, o investimento privado é importante, mas o público é essencial. “Se não tiver o investimento público, o Brasil não vai crescer com desenvolvimento sustentável. O crescimento deve vir com qualidade de vida e inflação baixa e carteira de trabalho assinada. Já aprovamos o arcabouço fiscal, e vamos entregar neste ano a reforma tributária, e teremos também o maior plano plurianual da história”, concluiu.

Em seguida, falou o ministro da Casa Civil, Rui Costa, que também ressaltou a importância da união. “Nações que cresceram não o fizeram sem união. A união não é pensamento unitário, mas um debate respeitoso, com opiniões diferentes, que saibam sentar na mesa e conversar e buscar síntese, pensando no interesse público”.

Costa falou que o país voltou a conversar com outras nações, em busca de entendimento. “O Brasil voltou ao cenário do diálogo com outros países e para acenar ao mundo, intensificar nossas relações diplomáticas e comerciais. Queremos ajudar a mediar conflitos. O Brasil não quer guerra, quer paz, diálogo, emprego”.

Sobre o PAC, Costa disse que ele é a volta do planejamento de curto, médio e longo prazo, que vai além do período de quatro anos de um governo. “Esse planejamento não pertence apenas ao presidente Lula, mas tem um sentimento de pertencimento, para ir além do seu mandato”.

Ele anunciou que Lula lançará o PAC para os municípios na próxima semana, e as prefeituras poderão inscrever suas obras dentro de cinco áreas: cidades, saúde, educação, esporte e cultura.

Além disso, falou que a Petrobras vai retomar a obra da construção de uma fábrica de fertilizantes em Mato Grosso do Sul. “Precisamos garantir a nossa segurança alimentar”. Por fim, afirmou que o país vai investir em ferrovias. “Ferrovia é absolutamente necessária no nosso país e vamos encontrar soluções para aumentar essa malha ferroviária”.