São Paulo, 11 de dezembro de 2023 – As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus reduziram de 4,54% para 4,51% a previsão para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2023. A meta para a inflação no período é de 3,25%.
A previsão de inflação nos preços administrados – que são controlados por contrato ou pelo poder público – ficou estável em 9,11%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) manteve-se em -3,46%.
Para 2024, as instituições financeiras elevaram de 3,92% para 3,93% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. A meta para a inflação no período é de 3,00%.
A previsão de inflação nos preços administrados em 2024 diminuiu de 4,42% para 4,41%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M subiu de 4,07% para 4,09%.
As instituições elevaram de 2,84% para 2,92% a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023. A projeção para 2024 aumentou de 1,50% para 1,51%.
O BC estima que a economia brasileira crescerá 2,9% em 2023, segundo a edição mais recente do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), publicada em setembro.
A pesquisa Focus manteve em 11,75% a previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2023. Atualmente, ela está em 12,25%, o que significa que o mercado espera um corte de 0,50 ponto porcentual (pp) até o final do ano.
Para 2024, a estimativa para a taxa Selic manteve-se em 9,25%.
A projeção para a taxa de câmbio em 2023 diminuiu de R$ 4,99 para R$ 4,95 por dólar, enquanto a estimativa para 2024 caiu de R$ 5,03 para R$ 5,00 por dólar. Há quatro semanas, a previsão para 2023 era de R$ 5,00, enquanto a previsão para 2024 estava em R$ 5,08
As instituições elevaram a previsão de déficit primário em 2023 para 1,20% do Produto Interno Bruto (PIB), de 1,10% na semana passada. O resultado primário equivale à diferença entre a receita e a despesa pública, sem considerar os gastos referentes à dívida do governo – como as despesas com o pagamento de juros.
Para 2024, as instituições reduziram a previsão de déficit primário para 0,76% do PIB, de 0,80% na semana passada.
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