São Paulo, SP – O Grupo Pão de Açúcar divulgou ontem uma revisão de seu plano de expansão divulgado em setembro de 2023 e alterou suas projeções referentes ao período no qual pretende implementar seu plano de abertura de novas lojas.
O plano de expansão divulgado em 6 de setembro de 2023 previa a inauguração de 300 novas lojas no período entre 2022 e 2024. Dessas 300 lojas, 121 já foram abertas até setembro de 2023 e 11 estão previstas para serem inauguradas no quarto trimestre de 2023, totalizando 132 novas lojas (99 de proximidade e 33 supermercados).
“O GPA decidiu rever o prazo final desse plano de 2024 para 2026, devido a considerações sobre a otimização do nível de investimentos da companhia, objetivando o melhor retorno possível para o acionista, dadas as condições de mercado mais recentes. Assim, devemos ter as 168 lojas remanescentes sendo inauguradas entre janeiro de 2024 e dezembro de 2026, sendo 151 de proximidade e 17 supermercados”, explicou o comunicado.
ALAVANCAGEM
Além das novas projeções, a companhia divulgou outro comunicado em resposta à notícia veiculada em 6 de dezembro de 2023, no jornal Brazil Journal sob o título “GPA quer cortar 50% da alavancagem em um ano; expansão focará no Minuto Pão”.
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Segundo a companhia, a informação acerca da abertura de pelo menos mais 45 novas lojas em 2024 não deve ser considerada como uma modificação da projeção de desempenho (guidance) já divulgada. Isto porque tal número está dentro da projeção já apresentada de
abertura de lojas e por essa razão foi utilizado o termo pelo menos, que indica ser esse um número mínimo e não máximo de lojas.
“Cumpre ressaltar também que tal referência tomou em conta apenas as aberturas de lojas da categoria proximidade, muito embora a notícia tenha reportado que apenas a maioria delas seria Minuto Pão de Açúcar. Independentemente da notícia veiculada na mídia, a companhia decidiu, levando em conta as condições atuais do mercado e visando o melhor retorno para os acionistas, revisar seu plano de expansão de lojas e divulgou, nesta data, fato relevante com novo cronograma de inauguração de lojas previsto até 2026”, explicou o GPA.
Além da questão do guidance, a notícia destacou ainda que a varejista quer reduzir seu capex e pretende cortar a alavancagem pela metade, fechando 2024 com uma dívida líquida equivalente a 1,2x EBITDA. Sobre isso, o comunicado afirmou que a companhia vem divulgando amplamente seu plano de redução da alavancagem financeira, com diversos projetos já concluídos ou em andamento, como a venda da participação no Almacenes Éxito e na CNova N.V. e a potencial oferta pública de distribuição de ações de emissão da companhia.
“Enfatizamos que não fornecemos uma projeção da sua dívida líquida para 2024, tendo sido uma inferência do jornalista com base em informações públicas relativas ao índice atual de dívida líquida da companhia, alinhado com sua projeção já existente e divulgada de margem Ebitda ajustada. Portanto, tal informação não deve ser considerada como uma nova projeção de desempenho (guidance) da companhia. Inclusive a informação acerca do plano de redução de alavancagem foi amplamente divulgada no investor day e consta na apresentação divulgada ao mercado”, concluiu o comunicado.
