Venda de aços planos cresce 2,6% em dez, para 263,6 mil toneladas

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São Paulo – As vendas de aços planos aumentaram 2,6% em dezembro de 2023 em relação ao mesmo período de 2022, ficando em 263,6 mil toneladas, segundo dados do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Na comparação mensal, houve baixa de 19,7%, quando foram vendidas 328,8 mil toneladas.

No último mês do ano passado, as compras de aços planos cresceram 12,8%, em base de comparação anual, para 273,8 mil toneladas. Com relação a novembro, em que foram compradas 341,6 mil toneladas, as aquisições caíram 19,8%.

Em número absoluto, o estoque de dezembro obteve alta de 1,2% em relação ao mês anterior, atingindo o montante de 879,3 mil toneladas contra 869,1 mil. O giro de estoque fechou em 3,3 meses.

As importações totais de aços planos avançaram 67,1% em dezembro em relação ao mesmo período do ano anterior, com volume de 276,9 mil toneladas. Ante o mês anterior, houve avanço de 30,6% nos embarques.

As exportações totalizaram 702,9 mil toneladas em dezembro, sendo os Estados Unidos o destino de 77,1% dos embarques.

No acumulado do ano de 2023, as vendas de aços planos subiram 1,9% em relação a 2022, ficando em 3,801 milhões de toneladas, segundo o Inda. Já as compras de aços planos cresceram 3,5%, em base de comparação anual, para 3,863 milhões toneladas.

De janeiro a dezembro do ano passado, as importações avançaram 48,1% em relação ao mesmo período de 2022, com volume de 2,487 milhões de toneladas. Ja as exportações somaram 9,897 milhões de toneladas, 68,7% para os Estados Unidos.

O presidente executivo do Instituto, Carlos Jorge Loureiro, atribuiu os resultados ao forte aumento (61,1%) de importação de aços planos da China, exportações para Estados Unidos e Argentina.

Para janeiro de 2024, a expectativa da rede associada é de que as compras e vendas tenham uma alta de 20% em relação ao mês de dezembro. Para o ano, a expectativa é de crescimento de 3%, com a melhora do desempenho de indústria automobilística e máquinas e equipamentos, que representam um terço do mercado, segundo Loureiro.