São Paulo – A taxa de desocupação da população brasileira foi estimada em 7,8% no trimestre móvel encerrado em fevereiro, ficando estável ante o trimestre imediatamente anterior, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado ficou abaixo das expectativas do mercado financeiro, de +7,9%, conforme o Termômetro CMA.
Na comparação com o mesmo período do ano anterior, houve um recuo de 0,7 pp (8,6%).
A população desocupada (8,5 milhões de pessoas) cresceu 4,1% frente ao trimestre anterior e recuou 7,5% (menos 689 mil pessoas) no ano.
O contingente de pessoas ocupadas (100,250 milhões) não teve variação significativa frente ao trimestre anterior e cresceu 2,2% (mais 2,1 milhões de pessoas) no ano. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar), estimado em 57,1%, recuando 0,3 p.p. e subiu 0,7 p.p. na comparação anual.
A taxa composta de subutilização (17,8%) cresceu 0,5 p.p no trimestre e recuou 1 p.p. na comparação anual. A população subutilizada (20,6 milhões de pessoas) cresceu 3,4% (ou mais 675 mil pessoas) no trimestre e recuou 4,5% (ou menos 963 mil pessoas) no ano.
A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (5,1 milhões) recuou 6,9% na comparação trimestral e não teve variação significativa no ano.
A população fora da força de trabalho cresceu 0,4% na comparação trimestral e não teve variação significativa no ano.
A população desalentada (3,7 milhões) cresceu 8,7% (mais 293 mil pessoas) ante o trimestre móvel anterior e recuou 7,5% (menos 299 mil pessoas) no ano. O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (3,3%) subiu 0,3 p.p no trimestre e recuou 0,3 p.p. no ano.