São Paulo, SP – O Santander Brasil divulgou o balanço do primeiro trimestre de 2024, com lucro líquido gerencial de R$ 3,021 bilhões, alta de 41,2% em relação ao mesmo período de 2023. Em comparação ao último trimestre de 2023, o lucro líquido gerencial avançou
37,1%.
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROAE) subiu 3,5 pontos porcentuais, chegando a 14,1%. Em comparação ao último trimestre de 2023, o ROAE cresceu 1,8 ponto percentual.
Já a margem financeira bruta foi de R$ 14,790 bilhões, alta de 14,5% na comparação com o primeiro trimestre de 2023. Em comparação ao último trimestre de 2023, a margem financeira bruta cresceu 7,3%. A margem financeira com clientes foi de R$ 14,457 bilhões, alta de 3,2% em relação ao primeiro trimestre de 2023, e alta de 4,1% em relação ao último trimestre do ano passado.
As despesas de provisão (PDD) foi de R$ 6,043 bilhões, queda de 10,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Em comparação ao último trimestre de 2023, o PDD recuou 11,6%.
O índice de inadimplência superior a 90 dias atingiu 3,2%, alta de 0,1 ponto percentual na comparação anual. Para pessoas física, o índice atingiu 4,3%. Já para pessoas jurídicas, o
índice foi de 1,5%.
A carteira de crédito ampliada terminou o primeiro trimestre com R$ 654,020 bilhões, alta de 8,1% na comparação com o mesmo período do ano passado, ,e crescimento de 1,7% em relação ao quarto trimestre de 2023, devido, principalmente, por avais e fianças no trimestre e pelo crescimento acelerado em títulos e avais e fianças no ano. As operações de crédito renegociadas somaram R$ 31,6 bilhões, queda de 3,3% na comparação com o último trimestre de 2023, e recuo de 14% em relação ao primeiro trimestre de 2023.
Os ativos totais chegaram a R$ 1,169 trilhão, alta de 11,5% na base anual, e crescimento de 1,4% em comparação ao quarto trimestre de 2023. O patrimônio líquido foi de R$ 87,029 bilhões, alta de 5,2% em relação ao mesmo período de 2023, e crescimento de R$ 1,1% em comparação do último trimestre do ano passado.
A Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 26 de abril de 2024 aprovou o aumento do capital social da companhia no montante total de R$ 10 bilhões, passando dos atuais R$ 55 bilhões para R$ 65 bilhões, sem a emissão de novas ações, mediante a capitalização de parte do saldo da Reserva de Equalização de Dividendos da Companhia.