IGP-10 sobe 1,08% em maio, aponta FGV

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São Paulo, 16 de maio de 2024 – O Indice Geral de Preços – 10 (IGP-10)  subiu 1,08% em maio. No mês anterior, a taxa havia sido -0,33%. Com esse resultado, o índice acumula alta de 0,34% no ano e queda de 1,27% em 12 meses. Em maio de 2023, o índice caíra 1,53% no mês e acumulava queda de 3,49% em 12 meses.

 

“Em maio, os três componentes do IGP-10 mostraram aceleração. O Indice de Preços ao Produtor (IPA), que tem maior peso no IGP-10, registrou aumento de 1,34%, com o minério de ferro contribuindo sozinho para 53% desse resultado. No Indice de Preços ao Consumidor (IPC), o destaque foi para o grupo Transportes, que registrou aumento de 1,44% no preço da gasolina. No Indice Nacional de Custo da Construção (INCC), o principal destaque foi a mão de obra, cuja taxa de

variação avançou de 0,50% em abril para 0,92% em maio”, conforme apontado por André Braz, economista do FGV IBRE.

 

Em maio, o Indice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) observou uma alta de 1,34%, invertendo o comportamento quando comparado à taxa registrada no mês anterior, de -0,56%. Analisando os estágios de processamento mais detalhadamente, nota-se que os preços dos Bens Finais apresentaram uma nova queda, porém em patamar inferior, variando de -0,36% em abril para -0,18% em maio. Esse movimento foi influenciado principalmente pelo subgrupo de alimentos processados, que viu sua taxa variar de -0,93% para 0,76%. Por outro lado, o índice relativo a Bens Finais (ex), com exceção dos subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, apresentou alta de 0,45% em maio, um acréscimo em relação a taxa de -0,28% observado no mês precedente.

 

O Indice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,39% em maio. Em abril, o índice variara 0,21%. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação: Educação, Leitura e Recreação (-1,72% para -0,51%), Transportes (0,19% para 0,64%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,49% para 0,78%) e Comunicação (-0,21% para 0,57%). As principais contribuições para este movimento partiram dos seguintes itens: passagem aérea (-10,60% para  -3,71%), gasolina (-0,07% para 1,44%), medicamentos em geral (1,16% para 2,66%) e tarifa de telefone móvel (0,36% para 1,90%).

 

Camila Brunelli / Safras News

 

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