As condições econômicas das empresas japonesas melhoraram moderadamente entre abril e junho deste ano, segundo a pesquisa trimestral Tankan realizada pelo Banco do Japão (BoJ). O levantamento foi feito com 9.076 empresas de diferentes tamanhos, sendo 3.778 indústrias e 5.298 empresas de serviços.
O índice que mede o sentimento das grandes indústrias em relação à situação atual registrou 13 pontos em junho, uma alta de 2 pontos em comparação com março. O BoJ calcula o indicador fazendo a subtração entre o número de empresas que classificam as condições como favoráveis e as que consideram as condições ruins, logo, quando maior o número, mais empresas estão otimistas.
Para a indústria de médio porte, o índice subiu para 8 pontos em junho, ante 6 pontos de março e, para as pequenas, o dado se manteve em -1 ponto. Para os próximos três meses, as grandes indústrias preveem avanço de 13 para 14 pontos, as médias preveem recuo de 8 para 7 pontos, e as pequenas preveem que o índice subirá de -1 para 0 pontos.
Já no setor de serviços, o índice das grandes empresas caiu de 34 pontos em março para 33 pontos em junho. Nas médias prestadoras de serviço subiu de 20 para 22 pontos, e nas pequenas houve queda de 13 para 12 pontos.
Em relação aos próximos três meses, as grandes empresas de serviços preveem queda de 33 para 27 pontos, as médias estimam baixa de 22 para 16 pontos e as pequenas, recuo de 12 para 8 pontos.
“Em todos os setores e tamanhos de empresas, as condições de negócios mantiveram-se estáveis em 12, o que, de acordo com dados anteriores, é consistente com um crescimento do PIB de cerca de 0% trimestre a trimestre. Uma nova desaceleração no crescimento do PIB neste trimestre seria condizente com a queda na produção industrial que as empresas previam para junho”, afirma Marcel Thielant, chefe de economia da Ásia-Pacífico da Capital Economics.
