Lucro gerencial do Santander Brasil é de R$ 3,33 bi no segundo trimestre, alta anual de 44,3%

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São Paulo – O Santander Brasil reportou lucro líquido gerencial recorrente de R$ 3,332 bilhões no segundo trimestre de 2024 (2T24), montante 44,3% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2023, informou o banco nesta manhã de quarta-feira. O lucro líquido contábil totalizou R$ 3,247 bilhões no mesmo período, aumento de 51,2% ante o segundo trimestre do ano passado. A carteira de crédito ampliada totalizou R$ 665,592 bilhões em junho de 2024, um crescimento de 7,8% na comparação com igual etapa do ano passado. Já o retorno sobre o patrimônio líquido (ROAE) do Santander subiu 4,3 pontos porcentuais em um ano, para 15,5%.

“Destacamos evolução relevante do 2T24 comparado ao 2T23, com expansão positiva da margem de clientes, pautada por maiores volumes, com a margem de mercado em patamares positivos. Comissões apresentam expansão sólida, reforçando a estratégia de diversificação do nosso portfólio. Em qualidade de crédito, a melhora da PDD, somada à expansão da carteira, resultou na redução do custo de crédito. Os índices de inadimplência permanecem controlados, com destaque para a performance em pessoa física, onde o índice de curto prazo alcança o melhor patamar desde o 2022. Em eficiência, seguimos com nossa cultura de produtividade, com o índice no menor patamar dos últimos períodos. Com isso, estamos construindo um portfólio sólido, diversificado, e com capacidade de gerar resultados sustentáveis”, destacou a administração do Santander Brasil, em mensagem no relatório trimestral.

A carteira de crédito imobiliário alcançou R$ 63,2 bilhões no 2T24, alta anual de 5%. O banco também registrou uma expansão anual de 33% na carteira de crédito do Agronegócio, para R$ 56 bilhões. “Oferecemos soluções para toda a cadeia de valor de agro, com foco em médios e grandes produtores com diversificação geográfica. No trimestre, alcançamos uma carteira total de R$ 55,9 bilhões (+71% em dois anos) e as receitas dobraram no período de dois anos.”

A margem financeira bruta do banco, que reflete os ganhos com operações que rendem juros, foi de R$ 14,751 bilhões, alta de 10,6% em um ano, graças à dinâmica positiva da margem com clientes.

Nas margens com clientes, o resultado foi de R$ 14,457 bilhões, crescimento de 3,2% no comparativo anual e de 4,1% em três meses. Nesta linha, estão contabilizados os resultados com operações de crédito. A margem financeira com clientes cresceu 3,0% em um ano, para R$ 14,493 bilhões no 2T24, e a margem com o mercado ficou positiva em R$ 258 milhões, revertendo o resultado negativo de R$ 736 milhões no 2T23.

O índice de inadimplência superior a 90 dias atingiu 215% em junho deste ano, alta de 1,4 pp na comparação ano a ano.

O resultado de PDD gerencial recorrente totalizou R$ 5,896 bilhões no 2T24, redução de 2,4% no trimestre e de 1,4% no ano em função da melhora da qualidade de crédito.

As despesas de provisão recorrente (PDD) no 2T24 declinaram 7,4% em três meses e 7,4% no ano, a R$ 6,631 bilhões, reflexo da qualidade das novas safras, principalmente no segmento do varejo.

O custo de crédito recorrente de doze meses atingiu 3,7% em junho deste ano, redução de 0,1 pp no trimestre e de 0,8 pp no ano, devido à redução das despesas de PDD e ao crescimento da carteira de crédito.

Os ativos totais somaram R$ 1,249 trilhão em junho de 2024, alta de 13,9% na base anual.