São Paulo, SP – O lucro líquido da BRF teve alta de 84,3% no segundo trimestre de 2024 em comparação com o trimestre anterior, para R$ 1,094 bilhão. No segundo trimestre do ano passado, a companhia havia registrado prejuízo líquido de R$ 1,337 bilhão.
“Em função dos eventos climáticos ocorridos no Rio Grande do Sul durante o segundo trimestre, a Cia incorreu em perdas e gastos adicionais no montante total de R$ 113 milhões para a manutenção de suas operações, o qual foi excluído do EBITDA ajustado do trimestre para facilitar a compreensão dos resultados recorrentes no período. Por se tratar de um evento extraordinário e por não estar diretamente relacionado aos mercados, este montante foi alocado no segmento”, explica a BRF.
A receita líquida no trimestre somou R$ 14,93 bilhões, alta de 22,3% na comparação anual e de 11,6% sobre o trimestre anterior. O Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) melhorou 160,4% no período, somando R$ 2,621 bihões, na comparação anual.
A Companhia apresentou neste trimestre um consistente resultado operacional, com crescimento robusto de margem em todos os mercados em que atua e aumento expressivo de volume. Norteados pelo BRF+, evoluímos também em todas as frentes de negócio na comparação ano a ano. Seguindo o rumo estratégico do nosso controlador, nos tornamos uma empresa mais ágil, com planejamento adequado e empenhada em evoluir todos os dias, afirma Miguel Gularte, CEO da BRF. No Brasil, a empresa reportou EBITDA de R$ 1,1 bilhão, com margem de 15,7%, e um crescimento significativo do volume de vendas em todas as categorias em que atua, com destaque para o portfólio de processados. O resultado foi sustentado pela contínua evolução da execução comercial, além do lançamento de novos produtos e investimentos nas marcas, como a celebração dos 80 anos de Sadia – a maior promoção da história da Companhia.
A performance positiva em todos os mercados reflete também o foco em melhoria operacional. O BRF+ 2.0, programa de eficiência da Companhia, segue apresentando melhora nos indicadores e consolidou R$ 374 milhões em capturas no trimestre, totalizando R$ 812 milhões no ano. As atitudes simplicidade, agilidade e eficiência que norteiam o programa foram incorporadas no dia a dia da Companhia, e passaram a fazer parte da cultura da empresa.
O segmento Internacional apresentou também o melhor desempenho histórico. A BRF atingiu EBITDA de R$ 1,5 bilhão, com margem de 21%, impulsionada pela recuperação de preços em diversos destinos de venda e pela estratégia de diversificação de novos mercados. A empresa conquistou 32 novas habilitações para exportação, que contribuíram para o aumento do volume exportado e para a maximização da receita. Ao longo do primeiro semestre, a BRF já somou 57 novas habilitações. Destaque para o desenvolvimento de mercados importantes como Reino Unido, Estados Unidos e países
do Sudeste Asiático. A distribuição própria e marcas líderes também seguem favorecendo as margens no mercado internacional.
Permanecemos focados em melhorar o desempenho operacional e financeiro da Companhia trimestre a trimestre. O resultado do período nos confirma sobre toda e qualquer perspectiva que estamos evoluindo os fundamentos do nosso negócio, expandindo mercados e criando valor aos nossos acionistas, destaca o vice-presidente de Finanças e RI da BRF, Fábio Mariano.
A melhoria contínua também está refletida na agenda de Sustentabilidade (EESG), onde a BRF seguiu com avanços e reconhecimentos importantes. A Companhia conquistou a 1 posição no segmento de Proteínas do Ranking Merco Responsabilidade ESG. Destaque também para a campanha de matchfunding do Instituto BRF em apoio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul em que, juntas, BRF e Marfrig arrecadaram mais de R$ 6 milhões. Com responsabilidade e proximidade, agimos junto a centenas de voluntários, apoiando colaboradores e as comunidades locais ações essenciais que ajudam na reconstrução do Estado.
Finalizado o melhor segundo trimestre da história da Companhia em vários indicadores, seguimos focados e confiantes no futuro, com nosso time engajado e construindo uma empresa cada vez mais competitiva por meio do fortalecimento de uma cultura de alta performance, conclui Miguel Gularte.