O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) entre os países-membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) subiu para 5,4% em julho, de 5,6% em junho.
A inflação aumentou em 17 dos 38 países da OCDE, diminuiu em 11 e permaneceu estável ou amplamente estável em 10. Na Turquia, a inflação caiu quase 10 pontos percentuais, embora tenha permanecido acima de 60%.
A inflação anual de energia na OCDE subiu para 3,3% em julho, de 2,3% em junho, alcançando seu nível mais alto desde fevereiro de 2023. A inflação energética aumentou em 22 países da OCDE, mas diminuiu em 13. Por outro lado, o núcleo da inflação da OCDE (inflação excluindo alimentos e energia) caiu em julho, para 5,5%. A inflação de alimentos na OCDE também diminuiu, sem um padrão claro entre os países.
No G7, a inflação anual foi estável em 2,7% em julho. Nos Estados Unidos, a inflação caiu para menos de 3,0% pela primeira vez desde março de 2021. A inflação subjacente foi o principal fator da inflação geral em todos os países do G7, exceto no Japão (2,8%), onde a contribuição combinada da inflação de alimentos e energia superou a da inflação subjacente. No Reino Unido, a inflação ficou em 3,1%; e na Alemanha, em 2,3%.
Na zona do euro, a inflação anual medida pelo Indice Harmonizado de Preços ao Consumidor (IHPC) manteve-se amplamente estável em 2,6% em julho, comparada a 2,5% em junho. A inflação energética subiu para 1,2% em julho, ante 0,2% em junho, enquanto a inflação de alimentos caiu para seu nível mais baixo desde julho de 2021, em 1,6%. A inflação subjacente permaneceu inalterada.
No G20, a inflação anual caiu para 6,7% em julho, ante 7,1% em junho. A inflação geral diminuiu na Argentina, embora ainda supere 260%, e também caiu na Indonésia e na África do Sul. A inflação geral aumentou no Brasil (4,5%) pelo terceiro mês consecutivo e na China, onde ficou em 0,5%.