São Paulo, 16 de setembro de 2024 – A JBS, em atendimento a determinação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), prevê encerrar o exercício de 2024 com receita líquida de R$ 409,418 milhões ou US$ 76,5 milhões e alcançar um ebitda ajustado num intervalo entre R$ 33,4 bilhões e R$ 36,2 bilhões ou US$ 6,25 bilhões e US$ 6,75 bilhões.
A companhia explica que o ebitda é ajustado pelos seguintes itens não recorrentes que impactaram o semestre findo em 30 de junho de 2024: (i) R$ 418 milhões em acordos antitruste; (ii) R$ 73 milhões em doações e programas sociais; (iii) R$ 268 milhões em despesas de reestruturação (iv) R$ 32 milhões em sinistro Rio Grande do Sul; (v) R$ 427 milhões em pagamentos e parcelamentos fiscais Programa especial; e (vi) R$ 48 milhões em outras despesas operacionais.
Como a maior parte da receita da companhia é denominada em dólar americano, a companhia entende prudente divulgar a informação também em dólares. Considerando uma taxa de câmbio de R$4,95 por US$1,00 no primeiro trimestre de 2024, R$5,22 por US$1,00 no segundo trimestre de 2024, R$5,60 por US$1,00 no terceiro trimestre de 2024 e R$ 5,60 por US$1,00 no quarto trimestre de 2024.
A JBS afirma que a CVM determinou, por meio de ofício, que a companhia deveria passar a divulgar projeções da receita líquida e ebitda ajustado em decorrência da inclusão destas informações em apresentação da companhia divulgada ao mercado em 26 de fevereiro de 2024 e reapresentada hoje.
Apesar de ter argumentado para a CVM (e indicado na apresentação) de que as referidas informações são públicas, comumente referidas como “consenso de mercado”, por refletir a visão consolidada dos analistas que fazem a cobertura das ações da companhia e acessíveis na plataforma Bloomberg, foi determinado pela CVM que essas informações sejam tratadas pela companhia como projeções, explicou a JBS, em fato relevante.
“Dessa forma, a companhia, em linha com sua obrigação de divulgar informações verdadeiras, completas, consistentes e que não induzam o investidor a erro, fez a atualização de tais informações que constavam da Apresentação, em razão do tempo transcorrido desde então até a presente data, no que tange ao exercício de 2024”, acrescentou.
“Apesar de solicitada a incluir também as estimativas constantes da Apresentação para 2025, entendeu a Companhia que não seria adequada essa divulgação, tendo em vista que o cálculo das estimativas leva em conta uma série de fatores e sequer existe, até o momento, um orçamento aprovado para aquele exercício e, dessa forma, entende que a divulgação de tais números que, repita-se, refletem a consolidação de opiniões públicas de analistas de mercado sobre a Companhia, seria não recomendada, por ainda não dispor de elementos técnicos suficientes para realizar tais estimativas.”