São Paulo, 18 de setembro de 2024 – No fechamento da primeira quinzena de setembro, o preço médio do litro do diesel comum foi encontrado a R$ 6,11, com aumento de 0,16%, ante o acumulado de agosto, e o diesel S-10 foi comercializado à média de R$ 6,17, após redução de 0,16%. Já o valor do litro da gasolina foi encontrado à média de R$ 6,26, após redução de 0,32% ante agosto; e o etanol fechou o período a R$ 4,24, com recuo de 0,24% Os preços médios dos combustíveis mantiveram estabilidade no País no fechamento da primeira quinzena de setembro.
É o que aponta a mais recente análise do Indice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa.
DIESEL
O preço médio do diesel segue acima de R$ 6 neste início de trimestre. Essa tendência de estabilidade foi identificada em todo o País com o preço do combustível recuando entre 0,15% e 0,33% e aumentando entre 0,17% e 0,34% nas cinco regiões brasileiras, analisa Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil.
Apesar de registrar os aumentos mais expressivos nos preços dos dois tipos de diesel, de 0,34%, a Região Sul apresentou as menores médias de todo o País para ambos, com o tipo comum a R$ 5,94 e o S-10 a R$ 5,99. Já as maiores reduções foram identificadas no Centro-Oeste, onde o preço do comum recuou 0,33% e o S-10 0,32%, fechando a quinzena a R$ 6,13 e R$ 6,26, respectivamente. Na Região Norte, o IPTL identificou as médias mais expressivas, de R$ 6,70 para o comum e R$ 6,58 para o S-10.
Entre os estados e o Distrito Federal, as maiores reduções foram registradas no Rio Grande do Norte, onde o comum ficou 1,92% mais barato e fechou o período a R$ 6,13, e o S-10 reduziu 1,28%, encerrando a quinzena a R$ 6,17. Com preço do litro a R$ 6,21, o Espírito Santo registrou o aumento mais expressivo para o diesel comum, de 0,98%. O maior aumento para o tipo S-10, de 0,59%, foi identificado em Rondônia, onde o litro foi encontrado à média de R$ 6,77.
Já as médias mais caras de todo o País para os dois tipos foram registradas nas bombas de abastecimento do Amapá, que comercializaram o comum a R$ 7,39 e o S-10 a R$ 7,45. O diesel comum mais barato foi encontrado no Rio Grande do Norte, a R$ 6,13, e o S-10 mais econômico, no Paraná, a R$ 5,96.
GASOLINA E ETANOL
Os preços médios da gasolina e do etanol mantêm tendência de estabilidade no País no início de setembro, aponta Edenred Ticket Log. O litro da gasolina foi encontrado à média de R$ 6,26 nos postos de abastecimento do País, com redução de 0,32% ante o acumulado de agosto. Já o etanol foi comercializado a R$ 4,24, após recuo de 0,24%.
Apesar dessa estabilidade registrada em setembro, o último reajuste no valor da gasolina ainda reflete nos preços repassados ao consumidor, com todos os estados e regiões registrando médias acima de R$ 6. No Acre, o litro do combustível já custa em média mais de R$ 7, analisa Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil:
Entre os destaques regionais, no Nordeste foram encontrados os recuos mais expressivos nos preços dos dois combustíveis, com o litro da gasolina 1,08% mais barato em relação a agosto, fechando a primeira quinzena de setembro a R$ 6,39, e o etanol reduzindo 1,23% e fechando o período a R$ 4,83. Ainda assim, a média mais baixa para a gasolina foi registrada na Região Sudeste, a R$ 6,15. Já o etanol mais barato foi encontrado no Centro-Oeste, a R$ 4,10.
Os motoristas da Região Sul viram o preço do etanol subir 1,15%, maior alta entre as regiões, com o litro passando a custar R$ 4,40. O aumento mais expressivo no valor da gasolina foi o de 0,32%, registrado no Centro-Oeste, onde a média fechou a R$ 6,25. Já as médias mais caras para os dois combustíveis foram registradas na Região Norte, com a gasolina a R$ 6,75 e o etanol a R$ 4,94.
Entre os estados e o Distrito Federal, o Rio Grande do Norte registrou a redução mais expressiva, tanto para a gasolina, de 3,80%, quanto para o etanol, de 5,08%, em relação a agosto. Por lá, as médias fecharam o período a R$ 6,33 e R$ 5,04, respectivamente. Ainda assim, a menor média para a gasolina foi identificada nas bombas de abastecimento de São Paulo (R$ 6,05), e para o etanol, no Mato Grosso, que fechou a R$ 4.
Já o maior aumento no preço da gasolina, de 1,31%, foi registrado em Roraima, onde o litro foi encontrado a R$ 6,97. No Acre, foi identificada a maior média de todo o território nacional para o combustível: R$ 7,19.
Em Goiás, o IPTL identificou o etanol com o maior aumento do País, ante agosto, de 2,22%, fechando a quinzena a R$ 4,15. Porém, o etanol mais caro do País foi comercializado nas bombas do Amapá, à média de R$ 5,39.
O etanol segue como combustível economicamente mais vantajoso para abastecimento na maior parte dos estados brasileiros. Mas vale destacar que, neste início do mês, o Rio de Janeiro passou a ter a gasolina como mais interessante. Além de oferecer economia financeira em alguns casos, o etanol também é ecologicamente melhor para todos, por emitir menos poluentes na atmosfera e contribuir para uma mobilidade de baixo carbono, reforça Pina.