Lucro recorrente gerencial do Itaú sobe 18,1%, para R$ 10,7 bilhões no terceiro trimestre

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Foto: Divulgação/Itaú Unibanco.

São Paulo, 4 de novembro de 2024 – O Itaú Unibanco registrou resultado recorrente de R$ 10,7 bilhões no terceiro trimestre de 2024, alta de 18,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, e retorno recorrente sobre o patrimônio líquido médio anualizado (ROE) de 22,7%. Entre os fatores que mais influenciaram os resultados estão o aumento da margem financeira com clientes, impulsionado pelo crescimento da carteira de crédito, aumento das receitas de serviços e seguros e da margem financeira com o mercado, além da redução no custo de crédito.

O custo do crédito totalizou R$ 8,2 bilhões no terceiro trimestre de 2024, queda de 11,0% quando comparado ao mesmo trimestre do ano passado. A redução no custo do crédito ocorreu, principalmente, nos Negócios de Varejo no Brasil, em função das reduções em despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa e em descontos concedidos, além do aumento em recuperação de créditos baixados como prejuízo. Além disso, nos Negócios de Atacado no Brasil, o banco registrou um impacto positivo de R$ 500 milhões na linha de despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa, por conta de um cliente específico do segmento de grandes empresas.

A carteira de crédito total, que inclui garantias financeiras prestadas e títulos privados, cresceu 9,9% ante o terceiro trimestre de 2023, atingindo R$ 1.278,0 bilhões em setembro de 2024. A carteira de pessoas físicas aumentou 5,1% em 12 meses. Merecem destaques os crescimentos de 9,5% em veículos; 8,5% em crédito pessoal e 5,4% em crédito imobiliário. Na carteira de pessoas jurídicas, ocorreram movimentos importantes em (i) BNDES e repasses; (ii) financiamento à exportação e importação; e (iii) crédito rural.

As receitas de serviços e seguros cresceram 6,8% no terceiro trimestre de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023, impulsionadas, principalmente por quatro fatores: (i) maior faturamento de crédito em emissão de cartões; (ii) aumento dos ganhos com administração de fundos; (iii) maiores volumes em assessoria econômico-financeira e corretagem; e (iv) crescimento do resultado de seguros em função do aumento dos prêmios ganhos.

As despesas não decorrentes de juros alcançaram R$ 15,9 bilhões no terceiro trimestre de 2024, com aumento de 8,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. O aumento das despesas de pessoal ocorreu devido aos efeitos da negociação do acordo coletivo de trabalho e em função do aumento da despesa com participação nos resultados, relacionado à melhor performance financeira do banco. As despesas administrativas também foram maiores devido aos investimentos em marketing e tecnologia. O índice de eficiência do banco acumulado de 12 meses foi de 39,4%, redução de 0,8 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano anterior.

A evolução dos nossos resultados reflete os investimentos que realizamos nos últimos anos para nos prepararmos para o que temos chamado de Era da Experiência no setor bancário. Nossos clientes estão experimentando um Itaú Unibanco cada vez mais hiper personalizado, com nosso superapp no papel de consultor financeiro, aliado a um atendimento humanizado e especializado. No segmento corporativo, seremos cada vez mais um banco parceiro dos nossos clientes, consultivo e regionalizado, com foco absoluto em ajudar as empresas e o Brasil a prosperarem, comentou o CEO do Itaú, Milton Maluhy Filho.

Gabriel Amado de Moura, CFO do Itaú Unibanco, comentou: Conseguimos, em mais um trimestre, expandir nossa carteira de crédito e controlar nossos riscos. Essa dinâmica tem nos permitido entregar resultados muito consistentes em todos os nossos indicadores financeiros, mantendo a expansão dos nossos negócios e investimentos em tecnologia, nos nossos canais digitais e em todas as iniciativas voltadas para melhorar a experiência dos nossos clientes.