Lucro líquido do Grupo Fleury cresce 9,5% no 3° trimestre de 2024

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São Paulo, SP – O Grupo Fleury divulgou o balanço do terceiro trimestre de 2024 (3T24), com lucro líquido de R$ 190 milhões, alta de 9,5% em relação ao mesmo período do ano passado (3T23). De janeiro a setembro, o lucro líquido foi de R$ 532 milhões, alta de 38% em comparação ao mesmo período de 2023.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização) foi de R$ 537 bilhão, alta de 6,2% em relação ao 3T23. De janeiro a setembro, o Ebitda foi de R$ 1,576 bilhão, alta de 23,1% em comparação ao mesmo período de 2023. A companhia afirmou que a expansão reflete a disciplina nos programas de redução de custos e despesas, mesmo tendo maiores crescimentos em marcas e serviços com menores margens.

A margem Ebitda foi de 27,4%, alta de 0,4 ponto percentual em comparação ao 3T23. De janeiro a setembro, a margem Ebitda foi de 27%, alta de 0,1 p.p. A margem líquida foi de 9,7%, alta de 0,4 p.p.. De janeiro a setembro, a margem líquida foi de 9,1%, alta de 1 p.p.

A receita líquida foi de R$ 1,962 bilhão, alta de 5% em relação ao mesmo período do ano passado (3T23). De janeiro a setembro, o receita líquida foi de R$ 5,845 bilhões, alta de 22,6% em comparação ao mesmo período de 2023.

Segundo o comunicado da companhia, o crescimento de receita foi impulsionado pela resiliência de suas operações em um cenário macroeconômico desafiador e um mercado ainda em recuperação. “Seguimos colhendo resultados positivos, impulsionados pelo processo bem-sucedido de integração com o Grupo Pardini. Assim, no segmento B2B, tivemos um crescimento de 8,4% no trimestre, quando comparado com o mesmo período do ano passado, reflexo da boa performance do Lab-to-Lab que, após a Combinação de Negócios, teve o seu portfólio de exames ampliado, novo posicionamento de comunicação e potencial de utilização de maior número de áreas técnicas para processamento de exames. Em paralelo, continuamos capturando sinergias operacionais, como em rotas logísticas. Além disso, novos contratos para processamento de exames de hospitais como as parcerias com o Hospital Santa Lúcia no CentroOeste e Hospitais Santa Joana, Pro Matre e Santa Maria, em São Paulo, ajudam a impulsionar o crescimento no segmento B2B”, explicou a companhia.

A Geração de Caixa Operacional alcançou R$ 558,7 milhões no trimestre, alta de 16,2% comparado com o mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano de 2024, o Cash
Conversion foi de 86,7% do EBITDA. Vale pontuar que o ROIC da Companhia segue saudável e atingiu 16,1%, mostrando retornos adequados e disciplina na alocação de recursos.

A alavancagem foi de 1,0x ao final do trimestre, ficando levemente inferior ao trimestre anterior e ao mesmo período do ano anterior. Nossa alavancagem se mantém abaixo do limite de 3,0x estabelecido por instrumentos de dívida. Este nível de alavancagem permite à Companhia enfrentar com resiliência o ambiente de juros
elevados. Ao longo do ano, conseguimos alongar o prazo médio da nossa dívida de 3,1 anos no 3T23 para 3,4 anos no 3T24. Abaixo, segue cronograma de amortização e perfil de endividamento.

Atendimentos totalizaram 4,0 milhões no 3T24, com expansão de 5,3% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, e o volume de exames foi de 38,3 milhões, crescendo 6,3%, o que representa uma média de 9,6 exames por atendimento. A Receita Bruta por exame foi de R$ 37,4 no trimestre, com contração de 1,3%, que reflete a alteração do mix de exames. No pro forma, os atendimentos atingiram 4,0 milhões no trimestre, aumento de 5,3%. O volume de exames totalizou 38,3 milhões, com expansão de 6,3% principalmente pelo efeito de crescimento orgânico.