Lucro líquido ajustado da Embraer chega a R$ 1,17 bilhão no 3° trimestre de 2024

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São Paulo, SP – A Embraer divulgou hoje o balanço do terceiro trimestre de 2024 (3T24), com lucro líquido ajustado de R$ 1,176 bilhão, bem acima do valor registrado no mesmo
período do ano passado (3T23), que foi de R$ 167,1 milhões. De janeiro a setembro, o lucro líquido ajustado foi de R$ 1,529 bilhão.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 1,976 bilhão, bem acima do valor registrado no mesmo período do ano passado (3T23), que foi de R$ 736,7 milhões. De janeiro a setembro, o Ebitda ajustado foi de R$ 3,205 bilhões, mais que o dobro do valor alcançado nos nove primeiros meses de 2023, que foi de R$ 1,514 bilhão.

A margem Ebitda ajustado foi de 21,1%, alta de 9,4 pontos percentuais em comparação ao 3T23. De janeiro a setembro, margem Ebitda ajustado foi de 14,8%, alta de 5,6 pontos percentuais em relação aos nove primeiro meses de 2023.

As receitas totalizaram R$ 9,4 bilhões, alta de quase 50% ano em relação ao 3T23. Destaque para as receitas da Aviação Executiva e Defesa & Segurança, com crescimento superior a 85% no comparativo ano a ano, cada uma. O EBIT ajustado atingiu R$1,6 bilhão com uma margem de 17,6% no 3T24 (R$818 milhões e 8,7% sem a arbitragem da Boeing; R$496,6 milhões e 7,9% foram os números reportados no 3T23). O fluxo de caixa livre ajustado sem Eve foi de R$1,4 bilhão no 3T24 devido a um número maior de entregas.

A Embraer entregou 59 jatos, 41 jatos executivos (22 leves e 19 médios), 16 jatos comerciais e 2 cargueiros multimissão C-390 Millennium em Defesa & Segurança, resultado 26% acima quando comparado ao trimestre anterior (47 jatos) e 37% acima do mesmo período do ano passado (43 aeronaves). . Destaque para a Aviação Executiva, com um crescimento de entregas de 46% no comparativo com o 3T23.

A carteira total de pedidos atingiu US$22,7 bilhões, o maior nível dos últimos nove anos, com aumento de mais de 25% na comparação anual e aproximadamente 10% trimestre a trimestre. O maior aumento foi em Defesa & Segurança (US$1,5 bilhão) seguido de Serviços & Suporte (US$367 milhões). Enquanto isso, a Aviação Executiva e a Comercial registraram reduções marginais [US$(184) milhões e US$(168) milhões, respectivamente].

PROJEÇÕES

A administração acredita que as estimativas anteriores não representam mais oportunidades e riscos equilibrados para as operações do ano vigente. Na perspectiva das operações, a Aviação Comercial estima entregar entre 70 e 73 aeronaves (anteriormente de 72 a 80) e a Aviação Executiva entre 125 e 135 (números inalterados).

Na perspectiva financeira, a Receita está prevista entre US$6,0 bilhões e 6,4 bilhões
(inalterada), margem EBIT ajustada entre 9,0% e 10,0% (acima de 6,5% e 7,5%) e Fluxo de Caixa Livre ajustado de US$300 milhões ou maior (acima de US$220 milhões ou maior).