Ação da Braskem avança com anúncio de parceria no exterior

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São Paulo – A ação da Braskem encerrou o pregão com o segundo maior avanço do Ibovespa de hoje após a notícia de que a petroquímica anunciou uma parceria com a Nexeo Plastics para ampliar a distribuição de seus produtos para a América do Norte e Europa. O papel da empresa (BRKM5) teve alta de 4,20%, a R$ 54,51.

“As ações da Braskem lideram as altas do dia após a petroquímica anunciar parceria de distribuição com a Nexeo Plastics para ampliar a distribuição de seus produtos para a América do Norte e Europa”, disse a Ativa Investimentos, em nota, após reportagem da agência Reuters sobre o anúncio.

Procurada pela Agência CMA, a empresa confirmou a parceria, que foi anunciada no exterior. “Nossa nova parceria marca um momento importante para o nosso negócio de fabricação de aditivos, pois ampliamos o alcance internacional de nossos produtos no mercado europeu por meio do abrangente mercado online da Nexeo. Estamos entusiasmados para melhor atender aos mercados em rápido crescimento de impressão 3D e alcançar novos clientes. Nosso polipropileno tem propriedades excepcionais sobre outros materiais, e a parceria ajudará a fortalecer ainda mais o grande potencial que vemos para o mercado global de manufatura de aditivos”, disse Jason Vagnozzi, diretor comercial de fabricação de aditivos da Braskem, em nota.

Mais cedo, o BTG Pactual reiterou a compra da ação da empresa e aumentou o preço-alvo para R$ 71, de R$ 63, oferecendo um “upside” de 35%, após realizar um webinar com executivos da companhia, no qual eles transmitiram uma mensagem muito positiva sobre a elevação dos spreads petroquímicos, expectativas de contínua geração de forte fluxo de caixa livre e sua distribuição aos acionistas em forma de dividendos, além de uma menor percepção de risco nas emissões de Alagoas e México.

Na visão dos analistas, essa combinação torna a avaliação da companhia atraente, com potencial de elevação para revisões de lucros, ganhos futuros e reavaliação de múltiplos.

“Ação está negociando a desconto de mais de 50% não só em comparação aos seus pares, como em comparação à sua média histórica. Achamos que há motivo suficiente para um tom mais otimista, independentemente de venda da participação da Novonor (ex-Odebrecht)”, disseram, em comentário a clientes.