São Paulo – A TC Matrix, casa de análise e consultoria do Traders Club (TC), informou que o papel da IRB Brasil (IRBR3) ainda lidera os rankings de nível de ações livres para negociação (“free float”) alugadas, com 16,6%, e valor médio da taxa de aluguel (110,5%), após uma queda de valor expressiva ao longo das últimas semanas. Perto do fechamento do pregão, às 16h38 (horário de Brasília), o papel era a maior queda do Ibovespa (-5,60%), cotado a R$ 1,18.
De acordo com a análise do TC, enquanto o ativo reduziu seu nível de “free float” alugado em razão de uma menor posição “short” no papel, sua taxa de aluguel disparou e ultrapassou os 100%, escreveu Carlos André Vieira, analista-chefe da TC Matrix.
Depois de IRB Brasil, aparecem Cyrela (CYRE3, com 15,6%), MRV (MRVE3; 14,9%), Marfrig (MRFG3 14,1%) e M. Dias Branco (MDIA3; 13,3%) entre os cinco ativos com maiores níveis de “free float” alugado.
A análise semanal também informa que o setor de construção civil se mantém como aquele com o maior nível de “free float” alugado (seguido do setor de tecidos, vestuário e calçados e viagens e lazer), agora em nono lugar no valor médio da taxa de aluguel, queda de duas posições.
Entre os três ativos com maior valor médio da taxa de aluguel apresenta taxas acima de 25% ao ano, onde o primeiro colocado supera os 110% de taxa de aluguel. Aqui, depois de IRB, aparecem o TC (TRAD3) e Fertilizantes Heringer (FHER3), com taxas de 50,1% e 27,5%.
Por fim, o relatório aponta que uma nova disfunção entre o aumento e redução no nível de “free float” alugado nos ETFs ligados ao Ibovespa (BOVA11 e BOVV11) e Small Caps (SMAL11 e SMAC11) não permitiu uma visão mais clara das expectativas do mercado para estas classes de ações.
